segunda-feira, 4 de julho de 2011

UMA REFLEXÃO SOBRE O NOSSO MOVIMENTO

No próximo dia 8 de julho a nossa greve completará 1 mês.
Quando a greve de 2010 foi suspensa, com a assinatura do Termo de Acordo, o Governo avaliou que a categoria estava "pacificada".
Um Termo de Acordo que não foi cumprido, uma vez que o concurso público ainda não foi realizado e não ocorreu a modificação dos vencimentos básicos de modo a alcançar o Piso Salarial Profissional Nacional. À epoca da assinatura deste documento, acrescentamos este termo ao documento porque tínhamos clareza do nosso objetivo. A categoria acumulou empobrecimento, desrespeito em seu local de trabalho, desvalorização da sua profissão. Isso não modificou.
A greve de 2011 representa a nossa coerência. Não conquistamos o Piso Salarial em 2010. O subsídio como forma de remuneração manteve a lógica que enfrentamos há vários anos: desvalorização do servidor com tempo de serviço, com direitos adquiridos. Para uma parcela da categoria nova na Rede Estadual os valores tornaram-se atrativos no plano imediato. Nossa miséria é tanta que o Governo tenta nos convencer com um subsídio de R$1320,00, sem perspectiva de carreira ou outras políticas de valorização!!!
Quando a gente não reage, as nossas condições de trabalho pioram, a política salarial não recuperam os salários e perdemos a capacidade de organização.
Enfrentamos mais do que um Governo que tenta ignorar o movimento.
É surpreendente como os meios de comunicação tem tratado o nosso movimento. Mesmo que me digam que a mídia é assim mesmo, acho que não podemos perder a capacidade de indignação e reação.
A Secretária de Estado da Educação participou do Programa Chamada Geral e nos acusou de não repor a greve do ano passado, afirmou que paga o Piso ao pagar subsídio e usou incorretamente o nome do Sind-UTE inúmeras vezes. Foi uma participação de quase 30 minutos. O máximo que conseguimos foi a leitura da nossa resposta nos últimos 5 minutos do programa.
O Jornal Hoje em Dia fez uma matéria sobre a greve. O jornal só encontrou pais e alunos contra o movimento. Além de ouvir um pai que não tem filho em escola pública, ouviu especialistas. O único que não foi ouvido foi o profissional que está em greve.
Após a última assembleia, que reuniu mais de 6 mil pessoas, o máximo que os jornais impressos fizeram foi uma pequena nota de pé de página. Quem reune mais de 6 mil pessoas semanalmente em Belo Horizonte?
Ainda aguardamos que o Jornal O Tempo publique a nossa resposta ao artigo da Secretária de Planejamento e Gestão publicado no dia 22/06.
Denunciamos sistematicamente que o Governo de Minas além de não cumprir a Lei 11.738/08, também não respeita a Constituição porque não investe os 25% previstos constitucionalmente em educação. Ninguém fala nada.
A academia parece alheia ao que a educação básica pública mineira está vivendo. Sempre aparece um especialista que não trabalha numa escola pública para dar opinião sobre o nosso trabalho, analisar os números das avaliações sistêmicas. Somos sempre objeto de pesquisas, mas o que pensam de tudo o está acontecendo? Não sabemos porque ninguem fala nada.
A forma autoritária com que algumas Superintendentes Regionais de Ensino têm atuado, seria surpreendente até durante a ditadura militar. Permitem e incentivam professores na escola sem aluno, apenas assinando ponto, permitem salas de aula com 1, 2, 3 alunos, mesmo sabendo que este não será um dia letivo.
Enfrentamos a política de divisão da categoria promovida pelo Governo do Estado que não implementa politica de pessoal nem salarial ou de carreira para todos.
O papel que o Presidente da Comissão de Educação Deputado Bosco fez foi lamentável. Durante reunião realizada na quarta-feira, no salão nobre da Assembleia Legislativa, no dia 29, ele anunciou que o governo já preparava um estudo e que até a próxima segunda teríamos acesso a ele. Mandou carta para todas as escolas do Triângulo Mineira. Hoje, após questionarmos o Gabinete dele, foi um assessor que nos informou que o Governo não apresentará proposta.
O contra cheque do servidor está uma bagunça, muita gente não teve acesso ao valor de seu salário, as opções de saída do subsídio não tem sido respeitada pela demora na publicação, o corte das paralisações compromete o cumprimento do ano letivo em 2011.
Apesar de tudo isso, a nossa greve resiste, incomoda, articula ações surpresas como em Rio Espera e São João Del Rei, realiza grandes assembleias, desarticula Audiências Públicas e tem o apoio da socieadade.
Fiz este relato para percebermos o tamanho da nossa força, da nossa capacidade de mobilizar, que esta greve não é "mais uma greve".

47 comentários:

Rita disse...

Prezada Beatriz,

Tenho certeza de que não foi essa a intenção, mas uma desilusão tomou conta de mim após ler este artigo. Estamos sozinhos perante um governo ditador, não há ninguém do nosso lado, a justiça que deveria nos protejer ratifica os atos ilícitos desse filho menor do "grande ditador".
Teremos força suficiente para enfrentar esta ditadura disfarçada de democracia? Quantos de nós estão nas escolas, por medo? Sentem-se acuados e desprotegidos?
Espero ardentemente ouvir na próxima assembleia que alguma coisa vai mudar.
Precisamos mais do que palavras de ordem. Precisamos de alguém com força para lutar ao nosso lado.
E que o governador tenha um momento de lucidez durante essa semana!
Abraços

Maria disse...

Beatriz; estou sentindo uma certa melancolia em seu desabafo. você não está sozinha, milhares de pessoas confiam em sua ação, por isso companheira, força e perseverança pois Deus é grande e nos ajudará. Sei que o horário de TV é caro, mas não está na hora de veicular num canal a nossa situação real? Use o dinheiro das contribuições.

Anônimo disse...

Sou PROFESSOR designado desde de 2005. Recusei a efetivação por ser uma vergonha nacional. Por o nosso sindicato não luta para acabar com essa vergonha (efetivação)

Beatriz Cerqueira disse...

Prezada Maria, não é melancolia mas os blogs são lidos por vários setores além da nossa categoria. Por isso fiz este relato. Precisamos dizer o que estamos vivendo e estamos resistindo. Por isso esta greve tem chance de vitória, porque resistimos a vários poderes!
Temos usado matérias pagas. Vamos continuar com esta estratégia.
Obrigada.
Um abraço
Beatriz

Anônimo disse...

Beatriz, vou utilizar uma parte da sua fala para iniciar meu comentário que, espero, seja publicado.
"Denunciamos sistematicamente que o Governo de Minas além de não cumprir a Lei 11.738/08, também não respeita a Constituição porque não investe os 25% previstos constitucionalmente em educação. Ninguém fala nada."

O sindute está esquecendo de denunciar sistematicamente o absurdo da LC100/2007, não é mesmo? Uma lei inconstitucional que piora a cada dia. hoje vi no site da SSE um comunicado avisando aos efetivados que todos os direitos deles foram igualados aos dos efetivos(concursados e, portanto, dentro da lei maior que é a nossa constituição). E aí eu uso suas palavras: Ninguém fala nada e o que é mais triste, nem o sindicato fala nada. 
Afinal, o sindicato representa todos os educadores quando pede o cumprimento do piso e só uma parte deles quando não se manifesta acerca da lei 100? Por qual motivo o jurídico não entrou contra esta lei com uma ação de inconstitucionalidade e pediu que o concurso fosse para todos igualmente? Não haverá vaga suficiente se as vagas dos efetivados ficarem de fora, pior é que muitos efetivados nem da área de educação são. Conheço designados que fizeram licenciatura e são muito capazes e conheço efetivados que fazem da sala de aula um bico e nem são professores. Que luta é essa pela valorização da educação que esquece esses pontos?
É desanimador, é triste... Devemos ser firmes na greve, não esmorecer, não aceitar menos que o piso, não confiar em palavras e devemos ter a coragem, mesmo que isto incomode alguns, de lutar pelo cumprimento de todas as leis e não só daquelas que nos interessam.
Ou, quem sabe o sindicato assume a bandeira por uma reforma constitucional que acabe com a obrigatoriedade do concurso para o ingresso no serviço público. Tal reforma poderá, quem sabe, tornar constitucional a Lei 100.

Anônimo disse...

Carlos Moraes
Olá Beatriz:
"Vou lembrar-me daquilo que me traz esperança"(Profeta Jeremias).
Companheira, minhares de educadores das Minas Gerais estão na luta e, como voçê mesmo disse, essa greve não seria fácil.VAMOS ARRANCAR ESSE PISO! A luta continua e a verdade está do nosso lado.
O Sind-Ute denunciou o governo no Ministério Público que enviou a denúncia para o Procurador Geral do Estado. E aí? esse Procurador Geral do Estado tem que se manifestar. Vamos cobrar isso dele também.
NÃO VOLTAMOS PARA A SALA DE AULA SEM O PISO NACIONAL!!!
Saudações fraternas!

Cris disse...

Beatriz,
Temos que nos unir cada vez mais neste momento.
São nos momentos de maior adversidade que surgem os grandes líderes!!
Olha Beatriz, falo por mim e muitos companheiros estamos nesta GREVE até alcançarmos o PISO, nada menos que isto. O PISO!!!!
Estamos fazendo uma campanha para lotar a ouvidoria com reclamações e denúncias contra o governo.http://blogmcris.blogspot.com/2011/07/campanha-para-incomodar-o-governo-de-mg.html
O que você acha???
Estamos articulando também uma campanha pelo tiwtter http://www.professoranderson.mat.br/2011/07/campanha-no-twitter-greve-dos.html

Um abraço e até a Assembleia.
Não vamos desistir jamais!!!

Até a conquista do PISO!!!!Nem que fiquemos até o final do ano...

João Paulo Ferreira de Assis disse...

Companheira Beatriz

Não sei se a Lei do Piso sozinha irá nos garantir alguma coisa. Talvez necessitemos de uma pressão mais forte, tipo nós contatarmos alguns deputados federais e senadores solidários a nossa luta, para que coloquem um projeto de lei em que se concede ao Congresso Nacional a competência para abrir comissões parlamentares de inquérito toda vez que alguma Assembleia Legislativa rejeite o pedido de CPI mesmo com provas de que o governador esteja cometendo atos de improbidade administrativa. Logicamente que não podemos esperar que a assembleia de Minas vá abrir alguma CPI contra o Anastasia, ainda que se multipliquem as provas de desobediência contumaz à lei 11738, e à Carta Magna que manda aplicar em Educação mais do que o ditador vem aplicando. É preciso inclusive que o Congresso Nacional tenha competência para fazer o impeachment do governador desobediente.
Também poderíamos tentar uma iniciativa popular de projeto de lei. Leiamos o artigo 13 da Lei 9709, de 13 de novembro de 1998:

Art. 13. A iniciativa popular consiste na apresentação de projeto de lei à Câmara dos Deputados, subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
§ 1º - O projeto de lei de iniciativa popular deverá circunscrever-se a um só assunto.
§ 2º - O projeto de lei de iniciativa popular não poderá ser rejeitado por vício de forma, cabendo à Câmara dos Deputados, por seu órgão competente, providenciar a correção de eventuais impropriedades de técnica legislativa ou de redação.

Grato pela atenção, despeço-me.
Cordialmente, João Paulo Ferreira de Assis.

Anônimo disse...

Precisamos continuar resistindo, não retornarmos sem alcançar nosso objetivo queé o piso. Quando o governo perceber que não vamos intimidar com suas ameaças e a ociedade se sentir incomodada, com certeza ele irá nos ouvir.

Cidinha/Jaíba disse...

Pessoal, é hora de termos consciência do que estamos vivendo: um momento histórico da educação pública no Brasil em que os trabalhadores em educação se unem (num cenário de grandes contrariedades) pela implementação de uma lei que trará o mínimo de dignidade para a nossa classe. A partir da implementação da lei do piso nossa história se dividirá em antes e depois não tenho nehuma dúvida disso.
Reflitam comigo companheiros: Por que toda essa frieza do governo? Todos sabemos que a indiferença é a pior das armas na luta pelo bem comum. E podem ter certeza, vencendo e resistindo a ela alcançaremos a vitória. Pensem em como será o país com os trabalhadores em educação do Brasil tendo um salário básico de 1597,00 acrescido das vantagens de tempo e escolaridade e com aumento anual de acordo com o aumento do custo aluno? Concordo que não seja lá grandes coisas, no entanto tendo por base o que recebemos hoje pelo nosso trabalho posso garantir-lhes que teremos um super avanço.
E o melhor disso tudo: conquista nossa. Ninguém nos roubará a consciência e a certeza de que lutamos durante décadas e décadas pela criação, depois para que fosse aprovada e sancionada e mais recentemente julgada a lei que garante diginidade à nossa classe. A luta agora é para essa lei seja executada.
Última etapa.
E tem que ser agora, porque senão o governador e outros "caras pálidas" decidem arrumar alguma encrenca para que ela não seja cumprida.
A hora é essa! Brasil com valorização da educação! E que a partir daqui ninguém mais ouse mexer com a nossa categoria e nos furtar direitos que conquistamos pelos anos de luta afora.
Gosto sempre de usar o exemplo da merenda escolar: aumentaram-se os recursos, mas cadê a qualidade da merenda que nas escolas da nossa cidade não mudou em nada?
Aumentaram o recurso do FUNDEB (Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica) separando 60% deles para valorizar quem trabalha nas escolas. Cadê esse dinheiro que não chegou nas nossas mãos?
Chega de comodismo!Vamos dar um super basta à desigualdade social, tão presente e ainda tão real em nosso país.
Dignidade para todos! Vida e escola pública de qualidade! É isso que o Brasil quer.
Vamos à luta, companheiros!
E a você, querida Bia, e a todos os companheiros um grande abraço cheio de fé e de esperança de que essa vitória é nossa!

Anônimo disse...

Olá Beatriz Cerqueira, boa noite!
Se a situação dos professores está mal em Minas Gerais, imagina a situação dos ATBs das escolas( aux. de secretaria escolar), pois todos se esquercem de nós, a direção das escolas, as SREs, o governo, o sindutemg, etc... Nas escola só se lembram que existimos para nos passarem mais responsabilidades. O serviço que ninguém quer fazer, SREs, diretores e vices, sobra toda a carga em cima dos ATBs, desde prestação de contas, folha de pagamento, pré aposentadoria até venda de lanches na cantina. E o salário caiu pela metade nestes 10 anos. Agora até criaram um sindpúblicos que parecem se interessarem por nós, mas eles lutam mais pelos administrativos das SREs. Ex. de injustiças:
RECESSO ESCOLAR: os diretores dizem que não temos direito, que temos que seguir as SREs. Quando o governo dá ponto facultativo como por ex.dia 24/06/11 sexta-feira depois de corpus christi, nas SREs dizem que temos que seguir a escola que foi dia letivo normal e tivemos que trabalhar.
VALE ALIMENTAÇÃO: As SREs recebem 300,00 e nós mesmo sendo administrativo não recebemos nem vale-refeição mesmo fazendo 30 horas semanais.
PISO SALARIAL: os prof., espec., receberam uma PRM e nós os ATBs nada, mesmo fazendo parte de apoio aos prof.(direção e administração).
ABONO FAMILIA: tenho 3 filhos e recebo pelos 3 = 0,75 centavos para auxiliar no sustento deles, enquanto o INSS pagaria 75,00.
PLANO DE CARREIRA: em 30/06/06 na primeira promoção por escolaridade não pudemos ir para o nível II e III que era de ensino médio com certificações que nunca existiram, pois não foram homologadas por lei até hoje; Depois de concluírmos o superior em 2010, vamos ter que esperar 15 anos para recebermos por ela, e tivemos que fazer empréstimos no BB descontado em folha e deixado de ser presença para os filhos. De tempo de serviço tenho no mesmo cargo 15 anos e sou ainda grau A, como se tivesse ingressado no estado em 2011.
Estou prestes a uma depressão, angustiada com nossa situação.
VAMOS TER DIREITO AO PISO E VALORIZADOS PELA ESCOLARIDADE E TEMPO DE SERVIÇO???
Abraços,

ATB desesperada por justiça.

Anônimo disse...

LEI 100/07 é um ABSURDO, é inconstitucional. Porque o sindicato não fala nada, nada, nada, nada, nada sobre isto???
É preciso derrubar a lei 100/07 urgentemente para que as vagas vão para concurso e sejam de direito de todos. É preciso concurso para Educação Religiosa, pois é uma disciplina importante também.

Beatriz vai na frente que vamos atrás, perseverança, garra e não se esqueça, lutar sempre desistir jamais.
E o Zé Luis do sindicato de São Sebastião do Paraíso não vai vir nas escolas para concientizar os professores sobre a greve, pois aqui parece que ela nem está acontecendo. Eu quero entrar em greve mas é preciso que mais professores na minha escola também o façam.

Anônimo disse...

Beatriz, gostei de vê-la em uma cobertura do jornalismo Canção Nova, você deu até uma pequena entrevista, mas achei pouco. Entre em contado com a TV Canção Nova(0XX31)35862600, ela é de DEUS e peça para o Professor Gabriel Chalita(político mais bem votado nas últimas eleições)que apoiou muito os professores paulistas, fazer uma entrevista em seu programa PAPA ABERTO na segunda-feira as 22:00. Tem o programa MAIS BRASIL do Eros Biondini nos sábados as 13:30, e olha eu votei nele para deputado federal de Minas Gerais. O Eros Biondini tem por obrigação receber você no programa dele para esclarecimentos sobre a greve, pois ele foi eleito para deputado estadual e agora federal de Minas Gerais graças a Canção Nova que é uma obra séria de DEUS. E acho que não paga nada pois é uma TV mantida pelos sócios evangelizadores como eu e de muitos mineiros que querem ver você na TV Canção Nova explicando direitinho o porque da revolta dos profissionais da educação. Se der certo poste no blog para podermos acompanhar toda a entrevista e twitar com o entrevistador e você.
Estou cheia de ver o Aécio e o Anastasia no programa deles sendo somente elogiados e deixando de expor a verdade com relação aos salários dos servidores da educação.
Beijos,
Sócia evangelizadora da Canção Nova pelo débito automático.

Anônimo disse...

Beatriz hoje em dia é difícil confiar em algo ou em alguém, mas na TV Canção Nova eu confio, porque sei que ela é uma obra de DEUS. Peça ao jornalismo que façam uma matéria com o sindutemg, acho que todos os professores sócios gostariam de vê-la explicando ponto a ponto a situação caótica dos servidores da educação. Postei no comentário anterior o telefone errado da Canção Nova, o certo é 55(12)3186-2600 e o site é WWW.cancaonova.com
Abraços

Anônimo disse...

Ola Bia,

Li o desabafo da colega"ATB desesperada",e gostaria de contar o que acontecve em minha escola.Nenhum dos atbs aderiu a greve e ainda estao fazendo um horario alternativo,sendo que poderiam somar e fazer a diferença na luta que e de todos nos...

Anônimo disse...

Beatriz, gostaria de saber como fica a questão do recesso de julho.

Isabel Assumpção - Manhuaçu disse...

Cara Beatriz,
Na escola onde trabalho somente eu estou em greve e só não me sinto sozinha por saber que existem pessoas como você e tantos outros combativos que já concluíram que vamos até o fim para esta primeira conquista que é o recebimento do piso. Desabafar é preciso e ter o apoio dos demais é reconfortante. Todos juntos e fortes para alcançarmos a vitória. Não vamos nos dobrar diante destas ameaças. Amanhã nos reuniremos em assembleia e Deus que é justo nos orientará para a vitória. Um grande abraço.
Isabel.

Anônimo disse...

Beatriz,
Gostaria de ler uma posição sua (sindicato) sobre o comentário de nosso colega a respeito da Lei 100. Não há como entender a atuação do sindicato! Reafirmo que "O sindute está se esquecendo de denunciar sistematicamente o absurdo da LC100/2007". O pior de tudo, é ver os beneficiados por esta lei com a falsa ilusão de que estão respaldados sem concurso. Que direito é esse? Que postura é essa do nosso sindicato?

Geovano disse...

dizer que efetivados terão a partir de agora os mesmos direitos dos efetivos aprovados em concurso público nada mais é que uma estratégia do governo de tentar desarticular o movimento, só não enxerga isso quem não quer.
ESTADO COVARDE!
RESPONSÁVEIS PELAS SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS, SE VOCÊS ESTIVEREM LENDO ISSO, PRESTEM ATENÇÃO;
VOCÊS SÃO UM BANDO DE COVARDES!
UM DIA VOCÊS PAGARÃO POR ISSO, PODEM TER CERTEZA!
COVARDES!

Anônimo disse...

Prezada Beatriz,

Quero parabenizar pelo seu belo trabalho realizado à frente do sindicato. Você tem tomado decisões coerentes com relação às nossas reivindicações e necessidades.
Porém um ponto que já foi comentado por um colega e que pouco tem sido divulgado é a inconstitucionalidade da lei 100. Entendo que o Piso seja a necessidade imediata da nossa categoria, porém não podemos permitir que o governo se utilize do subterfúgio ilegal e "despudorado" de um lei que serve para tapar buracos no quadro de pessoal da educação de nosso estado. Os "contemplados" com a lei 100 também não podem se calar e não devem aceitar que o Governo lhes utilizem como massa de manobra. Nossa luta meus amigos não é só simplesmente pelo piso ou pela realização do concurso, mas é também pela honra, pela honestidade, pelo bom trato com a coisa pública, pelo compromisso com pais, alunos e toda a sociedade. Lutemos pois incessantemente por essas causas nobres enquanto lutamos todos os dias por nossa SOBREVIVÊNCIA.
Abraços.

Anônimo disse...

Sabe, Beatriz, o que acabo de de escutar? Que a nossa greve é de cunho político, sendo uma disputa entre você e a Ana Lúcia Gazzola pela prefeitura de Belo Horizonte...

Anderson disse...

Beatriz,

Estou nessa greve até as últimas consequências - corte de salário não vai me impedir de lutar - e por isso, gostaria que fossem propostas (pelos presentes) mais estratégias de mobilização nos dias de assembleia. Ao meu ver aquele momento aberto aos companheiros, tem sido cansativo e improdutivo, pois, todos falam a mesma coisa, quando poderiam estar apresentando propostas de fortalecimento do nosso movimento.
Estou tentando articular junto com a professora Cristina Costa (já fez um comentário nessa postagem) uma campanha no Twitter.
Espero que ao final dessa greve tenhamos em nossos contracheques o tão sonhado PSNP.
Um abraço e força nessa luta!!!

Jaqueline R. disse...

Nova Lima ( 100% parada) já decidiu: Somente voltaremos para a sala de aula com piso nacional aplicado em MG. A greve continua...

Márcia Maria A. disse...

Beatriz, os nossos "soldados", leia-se professores, estão com fome de justiça e a nossa luta só terminará com a vitória e o nosso piso conquistado. Lembremo-nos de que não estamos sozinhos e de que em muitos Estados brasileiros os professores também estão lutando pela mesma causa. Veja conquistas recentes (hoje) no Rio de Janeiro. Ainda não é o ideal, mas o governador pelo menos está aberto ao diálogo:Com a antecipação, o salário base do docente de 16 horas semanais passará de R$ 765,66 (junho/11) para R$ 836,10 (julho/11). As alterações nos salários serão feitas por meio de projeto de lei, que será encaminhado pelo governador Sérgio Cabral à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Anastasia e Renata Vilhena deveriam já negociar com os professores mineiros, pois em todos os Estados as negociações já começaram...

Giovane Diniz (Pipoca) disse...

PROGRAMA PROFESSOR DA FAMÍLIA TERÁ INÍCIO EM AGOSTO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Apenas duas famílias, foram selecionadas para participar da fase de teste. Dentre todas as famílias mineiras que poderiam participar do programa, estas duas foram identificadas com as de menor cultura, intelectualidade, conhecimento e capacidade de entendimento.
Os conteúdos iniciais serão Português, Matemática e a antiga Moral e Cívica.
As famílias selecionadas são a família "Anastasia" e a família "Neves". Cogitou-se a participação da família Gazolla, porém concluiu-se que esta ainda está na fase pré-escolar, onde serão ensinadas, noções de valores e ética, bem como alguns conceitos como, não mentir, não enganar os coleguinhas, não subtrair coisas dos coleguinhas, como por exemplo, (os nossos salários) e por fim respeito às regras, no caso às Leis.
Já as outras duas famílias aprenderão a consultar o dicionário para diferir, piso de teto, subsídio de vencimento básico, dentre outros.
Na Matemática será um pouco mais simples devido a pequena capacidade dos mesmos de entendimento.
Apenas os conceitos de < e > serão ensinados.
Exemplo: R$369,00 é menor que R$1.597,00. Lê-se: R$369,00 < R$1.597,00. Continhas de fração como quanto é 1/3 de 24 horas, só serão ensinadas no módulo SUPER ULTRA MEGA AVANÇADO 07; Já nas aulas de Moral e Cívica será apresentada às famílias a Constituição Federal de 1988, e relatada às mesmas que ela é que rege o País.
A explicação da soberania da Lei Federal sobre uma Lei Estadual também será abordada no módulo já citado anteriormente.
Os professores que irão participar do programa terão inteira responsabilidade sobre os resultados, independente do grau de deficiência de cada membro da família, sem direito inclusive de indicá-los para a educação inclusiva. "Se não der certo é a culpa é desses Professores"
TOMARA QUE FUNCIONE!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

BEATRIZ,
Achei lindo seu relato fique em paz companheira, o governador não sabe com que está lidando, quando mais ele fizer, falar como se em MG não está acontecendo nada mas ele nos tem dado forças para continuar, ele e nossos COVARDES COLEGAS que estão em sala de aula lecionando e que semana que vem estarão de férias- Infelizmente é em cima desses que Anastásia está se gloriando, mas eu confio em Deus, ele há de nos ajudar, fique firme, somos cada um, uma argola de um corrente enorme, e amanhã estaremos lá, firmes também, abraços companheiros, não vamos vacilar: VOLTAMOS PARA ESCOLA SO COM PISO!

Firme na luta! disse...

Ei, Beatriz.
Não vamos esmorecer, não vamos aceitar menos que o piso! Não importa o tempo que isso leve. Se recuarmos agora, nunca mais conseguiremos nada!
Gostaria de lembrar que essa coisa de dividir categoria com Lei 100 é uma bobagem, será que os efetivados não percebem a jogada? Da mesma forma que ele dá direitos, ele os tirará quando não for mais interessante "manobrar" os efetivados. Todo mundo sabe que esta lei é inconstitucional e que se alguém entrar na justiça em causa própria por se sentir lesado por ela, ganhará. Não vamos fingir que este problema não existe.
Tenho também uma dúvida que já vi oostada aqui por alguns colegas: como fica o período de recesso em relação à greve? Se o calendário não mudou, é recesso e não pode haver faltas greve ou pode? Só para as pessoas poderem se organizar financeiramente, vc poderia tirar esta dúvida? Muito Obrigada! Fique firma que, fora os covardes em sala de aula, tem muita gente unida na luta!

Anônimo disse...

Não adianta.

Sabemos dos nossos direitos, portanto só a vitória interessa. Negar esse direito seria uma agressão a nossa dignidade como educadores.

Não vamos desistir!!!

Movimento é para frente, mesmo contra a correnteza cruel!!!!

Célia disse...

Tenho nojo de ver este filhote de faraó todo impinado acabando com o nosso estado.Será possivel que Minas acabou ? Não existe lei, não existe palavra - Não é deputado Bosco ? ,não existe respeito, não existe liberdade, não existe imprensa sadia. MINAS vive em cima de MENTIRAS. Acabou o quem te conhece não esquece jamais, agora é, quem te conhece não te reconhece mais ...

José Antônio de Paiva Marcos disse...

Companheira Beatriz,

Concordo com muitos colegas quando dizem que o sindicato não faz nada para acabar com a lei 100. Será que ainda não percebeu que "muitos" efetivados são soldadinhos de Anastasia. Está no site mais uma inconstitucionalidade: direito iguais para os efetivados. Clara estratégia para a divisão da categoria.

É preciso acordar Sindute.

Anônimo disse...

Beatriz, boa tarde. Temos que EXIGIR a anulação desse concurso se não constar a vaga dos efetivados. O sindicato não pode se omitir como está omitindo, em nenhuma das assembléias isso foi colocado em pauta, dentro das reivindicações ao governador, exigimos concurso para todos e essa equiparidade entre efetivos e efetivados também não pode acontecer, pois haverá muitas injustiças: meu caso por exemplo: sou efetiva (FIZ CONCURSO PÚBLICO) mas na minha área, sou a que tem menos tempo na escola,menor tempo de estado e menor idade. Ou seja: quando forem atribuir número de aulas, turnos e turmas, eu que fiz o concurso, passei por estágios probatórios vou ser a última a escolher tudo, enquanto os efetivados vão fazer a festa! Que injustiça é essa? OS SINDICATO TEM QUE FAZER ALGO, SE EU FOR PREJUDICADA ALGUM ADVOGADO DO SINDICATO VAI LÁ BRIGAR POR MINHA CAUSA? EU QUE FIZ CONCURSO TEREI QUE ME CONTENTAR COM O QUE ME SOBRAR NA ESCOLA? VOCÊS PRECISAM URGENTEMENTE FAZER ALGUMA COISA. QUE SE FALE DISSO AMANHÃ!

Cristiane- São João do Manhuaçu disse...

Lendo comentários como os de Giovane Diniz, Cristina Costa e todos os outros; me sinto forte e recompensada por fazer parte de tal categoria.
Abraços, sejamos fortes!!!

Anônimo disse...

Beatriz,
o descaramento do governo é tão grande que ele está instrumentalizando alguns "paus mandados"(diretores de escola, que, infelizmente, foram reeleitos)a coagir funcionários a não aderirem à greve. Inclusive, uma delas, disse aos funcionários que discutiam a adesão ao movimento, que quem não quisesse trabalhar que deveria deixar o lugar para tantos outros que estão aí em busca de um emprego. Veja bem o tamanho do desrespeito ao qual estamos sendo submetidos! Deixo aqui o meu recado a essa sra. e ao governo: Passamos em concurso público em uma época em que em MG ainda se respirava certa liberdade. Portanto, somos detentores de cargo efetivo, amparados pela CF. Não somos funcionários de diretor, somos funcionários do poder público. Nem a sra., nem o governo são donos de nenhum cargo público. Por favor, respeitem-nos! Queremos greve, não por sermos preguiçosos, mas sim, porque temos direito a melhores condições de trabalho e salário digno. Se vocês querem mais cargos para distribuir aos "contemplados" da LC 100, não será o nosso, que foi conquistado de acordo com a Lei Maior. Quanto aos colegas efetivados, não tenho nada contra vocês! Alerto-os que abram os olhos, pois o que o governo quer é nos jogar uns contra os outros e no fim vocês serão mais escravizados que nós, pois a vocês não está sendo dada a opção de escolha entre subsídio e carreira antiga. Se ele faz tanta questão de implantar essa nova forma de remuneração e os obriga a ingressarem por esse novo sistema,é bom ficarem atentos,uma vez que a efetivação de vocês vai contra a CF. "Quando a esmola é muita o santo desconfia". Ainda mais vindo do neoliberalismo do PSDB.
QUEREMOS RESPEITO! DIRETORES, VOCÊS ESTÃO DIRETORES, MAS SÃO PROFESSORES! TRATE OS COLEGAS COM MAIS POLIDEZ E RESPEITO! MESMO QUE VOCÊ ESTIVER GANHANDO UM BOM SALÁRIO(Porque devem estar, para DEFENDEREM TANTO O GOVERNO, tratando tão mal colegas que fazem ou ameaçam greve!) PENSE QUE VOCÊ PODE VOLTAR PARA SALA DE AULA E MESMO QUE ISSO NÃO OCORRA,DEUS É MAIOR! EXISTE A LEI DO RETORNO SOB VÁRIAS FORMAS. PENSE QUE PARA DEMONSTRAR COMPETÊNCIA PARA EXRCER ESSE CARGO, PRIMEIRO DEVERIA DEMONSTRAR O MÍNIMO DE EDUCAÇÃO NO TRATO COM OS FUNCIONÁRIOS. O TEMPO DO CORONELISMO JÁ PASSOU! NÃO IMITEM O ANESTESIA! TENHAM PERSONALIDADE!

Marilia disse...

Este email eu mandei para o deputado Bosco depois do que fez com todos nós:
Deputado Bosco,

Que triste saber que mesmo tendo atingido o alto posto de deputado o senhor continua a ser manipulado por diversos setores, que, inclusive, talvez tenham feito cair por terra outros trabalhos do deputado já que o desmoralizaram publicamente. Mentir ou deixar ser usado para uma classe sofredora, que nada mais quer que se faça justiça, que se cumpra a lei do Piso Nacional, deixou sua consciência, se é que ainda a tem, mais tranquila? O que pretende depois que sair da situação de deputado? Seus filhos poderão se honrar do senhor? Será que sua professora, aquela que o ensinou a ler e escrever, está feliz com esta triste postura do senhor? Meus pêsames, deputado. Nas próximas eleições seu papel de homem público e cidadão é morto.

Marilia da Silva Azevedo - Professora e Especialista em Educação.

Cintia disse...

Concordo com sua analise e gostaria de sugerir que fizessemos um vídeo. Cada região pega um celular, uma camara e grave um video,mostrando as realidades das escolas,com mobiliários quebrados, salas lotadas, alunos sem livros,provas com erros absurdos e papéis e papéis,da SRE obrigando a promover alunos e postar em um canal como o Youtube, por exemplo, e enviarmos para o maior numero de amigos e colegas e solicitar que os vídeos sejam divulgados para o maior numero possivel.
Se, a imprensa acredita que somos "noticia morta",e que, somente a greve causa prejuizo aos alunos, é responder como fiz num jornal local aqui em Poços: "Se a greve prejudica o aprendizado dos discentes, então, devemos estar em greve em tempo constante, porque a maioria dos alunos continuam chegando ao Ensino Médio como analfabetos funcionais"."Por que nunca presenciei um pai ou um mãe, reclamando em rádio ou tv, quando o filho é aprovado, mesmo sem saber nada?". Quando o Estado, o ano passado jogou alunos de 5º ano para o 6º ano, sem saber, por que pais não fizeram criticas?
Há momentos que parece que devemos agir de maneira desonesta igual ao governo. Já teve acesso as provas aplicadas do PAEE aos professores? Sabia que mais da metade dos professores nas escolas erram mais que os mais alunos? Em minha escola, professores efetivados com maior tempo de serviço, erraram a prova inteira? Minha diretora fez um esquema para ajudarmos colegas da área que não foram bem na prova. Já pensou esses dados nas mãos da imprensa? Fortalecendo o bloco contra a greve?
Sinceramente, não sei se vale a pena continuar lutando por uma categoria que vê na educação, apenas um bico ou uma carreira de estepe para aqueles que não conseguiram nada na vida.
Concordo com a colega Rita. Não sei se foi seu proposito,mas, essa sua fala desmotivou ainda mais a luta diante do quadro no qual nos encontramos hoje.
Cintia

Anônimo disse...

Li o desabafo da colega"ATB desesperada",e gostaria de contar o que acontecve em minha escola.Nenhum dos atbs aderiu a greve e ainda estao fazendo um horario alternativo,sendo que poderiam somar e fazer a diferença na luta que e de todos nos...

5 de julho de 2011 04:15

RECORTEI E COLEI O COMENTÁRIO ACIMA PARA EXPLICAR O MOTIVO DE MUITOS ATBs(AUX.DE SECRETARIA ESCOLAR) NÃO ADERIREM A GREVE. NUNCA OS SINDICATOS FALAM DA NOSSA CATEGORIA,PARECE QUE NEM FAZEMOS PARTE DA ESCOLA. COMO VOCÊ DISSE NO COMENTÁRIO ACIMA, A LUTA É DE NÓS, MAS...NA ÚLTIMA GREVE, USARAM APENAS O NOSSO CONTRA-CHEQUE E DOS AJUDANTES GERAIS PARA MONSTRAR QUE GANHÁVAMOS UMA MISÉRIA, ATB-LÍQUIDO 500,00 E AJ.GERAL-LÍQUIDO 400,00, E ESTE SALÁRIO JÁ DURA 10 ANOS(FOI UM PÕE E TIRA PRC, VTI) E O SALÁRIO CONTINUOU O MESMO. NUNCA TIVEMOS ACESSO, SÓ TEMOS O QUINQUÊNIO E NENHUMA GRATIFICAÇÃO. NUNCA RECEBEMOS O PISO, MESMO TENDO DIREITO A PARTIR DE 2008 A PRM POR SERMOS DE APOIO AO MAGISTÉRIO(NA LEI DO PISO NOS CITA DIREÇÃO E ADMINISTRAÇÃO), O GOVERNADOR NÃO ACATOU PARA NÓS E OS SINDICATOS NÃO FIZERAM NADA POR NÓS. AGORA ESTÃO DIZENDO QUE TODOS OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO TEM DIREITO AO PISO PARA NOS CHAMAR PARA A GREVE E QUANDO TODOS NÓS CONSEGUIRMOS, ACABAREMOS NÃO RECEBENDO O PISO DEVIDAMENTE E NINGUÉM SE LEMBRA DE NÓS INFELIZMENTE. ESPERO QUE ISTO MUDE E OS SINDICATOS NÃO SE ESQUEÇAM DE NÓS NOVAMENTE ATBs E ASBs.

professor Miguel disse...

Não tenho dados, mas acho que professores concursados na ativa sejam minoria, frente a efetivados e designados. Inclusive já há designados que possam pleitear a efetivação.E governo está preparando processos administrativos de falta pra acabar de ferrar os concursados e o sindicado tem que parar de fazer média com uma lei que garante ao governo um amplo controle sobre a categoria. essas três categorias regimentais de professorado significam a lupemproletarização dos Trab. em Educ.uma vez que uma sal. de 1200 pro lupenproletário é uma benção
O sindicato poderia contratar um jurista renomado montar uma peça jurídica de peso e derrubar a lei 100 e a designação.Não tem como Cum sindicato atender a três classes de trabalhadores de uma mesma categoria funcional.Cá pra nós, esse piso de 40 horas é uma miséria.

Beatriz Cerqueira disse...

Prezado colega que ouviu que a greve é de cunho político,
toda greve é política, porque somos seres políticos. Ao negarmos esta condição de sujeitos históricos delegamos para que outros assumam o nosso papel. Quanto a disputa em Belo Horizonte, sinceramente não tenho este projeto, por isso não estou disputando com ninguém mas o seu comentário me alertou, pois tenho notado alguns setores batendo muito, deve ser por isso.
Quando comecei minha militância em Betim, sofri muitos ataques porque sempre tinha algum grupo avaliando que eu era candidata a alguma coisa ou que ocuparia cargo no governo municipal. Continuo no mesmo lugar. Tenho militância porque acredito. Tenho fé num mundo melhor, acho que o reino de Deus (sou católica) deve ser construído no meio de nós. É por isso que tenho a militância. Não sou remunerada pelo sindicato, não recebo qualquer adicional por ser coordenadora (em muitos sindicatos existe remuneração). E tem gente que acha que isso é promoção pessoal, que o blog é promoção, etc, etc. Não acho. Todo mundo que está a frente desta greve: seja o professor que iniciou a discussão na escola, seja o diretor de subsede que coordena o trabalho da sua região, seja o profissional que parou e enfrenta a pressão da família, tudo isso é um nível de exposição muito grande. Por isso todo mundo que está nesta greve merece muito respeito.
Um abraço,
Beatriz

Rosangela de Aguiar disse...

Olá Beatriz,td bem?Espero que a Assembléia de amanhã possa reunir e unir de vez a categoria ,pois os absurdos continuam...NÃO ESTÃO NOS LEVANDO Á SÉRIO,NOS RESPEITANDO ENQUANTO PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO,MUITOS PÓS GRADUADOS, MESTRADOS...O governo Anastasia continua mantendo aparentemente ,uma postura prepotente,anti democrática. É um burocrata que não tem carisma e nem poder de articulação com os conflitos nos orgãos públicos.Lamentável ! É visível que estamos mal representados ,com este governador.Como votar sem um bom conhecimento do candidato gera tantas consequencias negativas para a sociedade...O Ex Governador Aécio Neves,com certeza ,apesar dos pesares, sempre se mostrou melhor articulador e demonstrou mais respeito com a classe.
O que espero é estar enganada com este meu triste ponto de vista em relação a este governo e que nesta assembléia,compareçam os responsáveis pela SEE,com um posicionamento objetivo e justo,decretado,para que possamos voltar as nossas atividades com a dignidade que merecemos. Caso contrário, não podemos aceitar voltar as escolas públicas estaduais,sem a definição do piso salarial nacional.
E precisaremos ver o que fazer com o corte do pagamento que já estamos sofrendo por estarmos lutando para a melhoria da Educação. Como fica a Democracia? Me sinto em plena ditadura. Que angústia e tristeza viver em um pais com uma má distribuição de renda e com tanta corrupção e injustiças.
Um abraço,Beatriz e até as 14.h.

Cidinha/Jaíba disse...

Ôpa! Risos e lágrimas?
Quando li o comentário do Geovane quase me matei de tanto rir. Cara, você foi muito criativo e muito original! Sempre que quiser rir irei lê-lo novamente. Parabéns!
Os olhos encheram de lágrimas quando li o comentário da nossa companheira Bia. Vou explicar: O que me impulsiona para a luta é a fé em Deus e o compromisso que essa fé me traz. Olhava para os líderes sindicais e pensava: o que os move a se doarem tanto? Se é alguém pelego e fraco a gente já desconfia e não pensa coisa boa, mas se é alguém firme e forte a gente fica buscando resposta. Sei que é preciso ter um enorme cuidado porque tem aqueles que usam o nome do criador para se promoverem, para conseguirem as coisas mais rápido como forma de impressionar as pessoas.
Numa organização tão abrangente como a nossa a gente só conhece quem mora na nossa cidade e um pouco dos companheiros da região. Então não dá para saber o que cada qual trás no bojo da sua luta e do seu desprendimento.
Por isso, me emocionei quando li o que a Bia escreveu. Isso me trouxe ainda mais convicção de que Deus é o grande criador das coisas boas e belas. Por Ele os bons frutos são produzidos!
Parabéns, Bia, por mais esse dom! E que Deus ilumine você.

Anônimo disse...

Beatriz,
concordo com os companheiros que dizem que o Sindute precisa tomar uma providência com relação aos desmandos do governo no que se refere à equiparação dos "cotemplados" da LC 100 aos servidores concursados. Isso é um abuso! Já não basta mantê-los e ainda querer igualá-los aos que conquistaram os seus direitos constitucionalmente? O sindicato precisa fazer alguma coisa para colocar fim a essa anarquia que está se tornando o serviço em educação em MG. Aqui falo como funcionária e também mãe de aluno que demonstra a insatisfação com professores que sequer sabem o conteúdo a ser ensinado em sala de aula e lá estão ensinando errado aos nossos filhos e ninguém faz nada, nem fala nada.Eles fazem da educação mineira um "bico" e os servidores concursados , os alunos e pais "pagam o pato".
Os companheiros efetivados deveriam se envergonhar por compactuar com tamanha falta de decoro do governo. O comodismo de vocês em aceitar essa situação demonstra que muitos são incapazes de passar em um concurso público e por isso acham cômoda essa situação de conivência com "o fora da lei". Que educação é essa que se faz com pessoas que "se acham" ou que "são mesmo incapazes" de mostrar o mínimo de conhecimento que qualquer profissional deve ter para exercer uma profissão? Pois o concurso público cobra é isso- o mínimo! Se o temem, é porque não sabem o mínimo. Portanto não deveriam estar nas salas de aula, pois nossos filhos merecem professores capazes de ensinar! É um direito deles! FORA LC 100!
SINDICATO, faça alguma coisa! Queremos PISO, mas também queremos pessoas capazes de fazer educação de verdade e isso só é possível com a seleção de pessoal por meio de concurso. Toda empresa seleciona! Por que a educação que é o pilar principal tem que ser diferente? É por isso que temos alunos analfabetos chegando ao Ensino Médio. Temos que lutar contra isso, paralelamente à luta do Piso, pois essa é a maneira que o governo encontrou de acabar com a categoria, separando-nos em grupos distintos e criando uma categoria de "rabos presos" com medo de questionar, devendo favores e incapazes de reconhecer entre o legal e o ilegal ,acabando assim com um serviço essencial que é a educação.

Anônimo disse...

As pessoas pensam que o político - no sentido mais amplo da palavra - é algo restrito ao gabinete de um governador ou deputado e suas decisões, por exemplo. O homem é político pelo seu convívio em sociedade. O poder está nas ações, nas estratégias, nas relações cotidianas das pessoas. O movimento é politico sim, pois todos nós estamos unidos e usando de todas as estratégias de que dispomos para levar a frente os nossos objetivos e metas.

Wilma - São Miguel do Anta - MG disse...

Prezada Beatriz,
Quero parabenizá-la pelo trabalho de liderança e luta frente ao nosso sindicato, você nos representa muito bem. Gostaria de dizer que acredito e confio plenamente na força do nosso sindicato, que a cada dia têm demonstrado mais sabedoria, competência, garra e consciência do seu verdadeiro papel para que haja conquistas das reivindicações da nossa categoria. Quando alguém "reclama" da atuação do sindicato, eu afirmo: o sindicato somos todos nós, educadores, e não apenas aquele grupo de pessoas que foram eleitas para nos representar, afirmo isto porque infelizmente é a visão que muitos de nossos colegas de trabalho têm em relação ao Sind-Ute. Os educadores (professores, especialistas, ATBs, auxiliares...)precisam compreender que para conseguirmos alcançar as nossas metas temos que nos organizar, por isso a importância de sermos filiados ao Sind-Ute, só assim fortaleceremos a nossa categoria e o nosso movimento. Não adianta ficarmos nas salas de professores nos lamentando, temos que ir à luta! Portanto, colegas, sindicato somos todos nós, lutando pelos mesmos ideais.
Abraços!!!

Anônimo disse...

Gostaria de saber de que forma o sindicato está atuando para impedir tanto a Lei 100, que além do Piso é a angústia de muitos profissionais que estão indignados com a falta de respeito do governo.

Rosangela de Aguiar disse...

Tive uma surpresa,ou melhor,um choque ao ver os dias paralisados (greve),descontados,uma vez que estou em tratamento(licença médica) e existe uma substituta em meu cargo...Enrei em licença médica no dia 31.05.2011 até 31.06.2011. É MOLE????

Anônimo disse...

Penso Beatriz, nos policiais! Daqui quatro anos, quando o salário deles atingirem R$ 4000,00! Em 2015 qual será o valor do salário mínimo?
O Estado de São Paulo vai cumprir a lei do Piso de forma integral. Aqui não será criado o subsídio. As vantagens serão mantidas em sua integralidade. Agora, em Minas o governo arranca a pele da população com seus impostos altíssimos e não quer pagar o salário que é de direito aos professores.

Anônimo disse...

Gostaria de registrar uma opinião com relação à posição da Academia Mineira de indiferença a situação dos professores da Educação Básica.
Os professores universitários estão sempre fazendo greve e exigindo melhorias salariais e condições de trabalho. Vale ressaltar que os professores de Universidades federais já recebem um excelente salário, possuem um plano de carreira que valoriza e reconhece o tempo de serviço, titulação e lhes garantem benefícios, como de fato merecem, e desfrutam de fartas verbas para desenvolverem suas pesquisas, lecionar em cursos de pós-graduação etc.
Eles trabalham e são reconhecidos.
Por que nós, trabalhadores da educação básica, não podemos também ser reconhecidos e receber um bom salário, digno de nossa função e da importância social do trabalho que realizamos?
Não é de se admirar que os acadêmicos e doutores fiquem em "silêncio" nos seus gabinetes, eles ministram suas aulas em realidades completamente diferentes das quais nós, trabalhadores da educação básica, vivenciamos.
As Universidades mineiras desenvolveram os programas de avaliações externas aplicadas em nossas escolas anualmente, e nós viramos máquinas para produzir os resultados que o governo espera.
Mas a Academia não pode se esquecer e, principalmente, o governo de MG, que nós somos trabalhadores e precisamos de salário digno para sobreviver.
A categoria dos profissionais da educação básica merece um bom salário e plano de carreira decente, compatível com a função e a titulação do trabalhador, não somos inferiores aos "doutores" e "acadêmicos" de gabinete. Muitos dos quais recebem verbas públicas para desenvolver pesquisas, que não atendem ao interesse coletivo e não agregam valor algum a sociedade. Veja por exemplo, a pesquisa que um doutor da USP realizou sobre o sabor do BIG MAC em diversos países do mundo. (http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/07/12/mc-donalds.jhtm).
Que relevância tem este trabalho? Quem pagou a conta da pesquisa?
O destaque de Beatriz sobre o posicionamento da Academia foi muito pertinente. A indiferença dos acadêmicos com relação às condições de trabalho e às melhorias salariais dos profissionais da educação básica é, no mínimo, vergonhoso.
Parabéns doutores! Enquanto os professores de educação básica apanham dos alunos nas salas de aula e da polícia nas ruas, vocês ficam em seus gabinetes pesquisando e recebendo um bom dinheiro.

Rodolfo.