domingo, 17 de julho de 2011

Uma avaliação da política remuneratória do Governo do Estado



Comunicado do Sindfisco MG
Nº 40

Política remuneratória do governo não atende necessidades dos servidores
Crítica à proposta apresentada pelo governo


Conforme o Sindicato noticiou, o governo apresentou, durante reunião do Comitê de Negociação Sindical (Cones) em 12 de julho, proposta de política remuneratória para o funcionalismo estadual. Em uma sequência de slides foi feito histórico da folha de pagamento em relação à Receita Corrente Líquida desde 2001, seguido de comparação da metodologia de cálculo utilizada anteriormente com a nova, que exclui as despesas com inativos que tenham fundos de previdência. Pela nova metodologia, a despesa líquida com pessoal do Executivo (DLP) no primeiro quadrimestre de 2011 é de 46,53%, enquanto pela antiga seria de 50,02%. Também foi apresentado quadro com a despesa de pessoal em relação ao ICMS, com a informação de que a folha compromete 116,94% da receita de ICMS.

Em seguida, apresentada a proposta de política remuneratória, que consiste em pegar 50% da variação percentual da receita tributária do Estado e aplicar esse valor sobre a folha, com a ressalva de que a despesa de pessoal não poderá ultrapassar 41,65% da RCL, ou seja, um limitador. Segundo demonstrativo apresentado na reunião, fixando a data base em outubro de 2012, a previsão de recursos é a seguinte:




Ano Margem para aumento R$ Variação
2012 285.287.592,00 5,02%


2013 396.672.655,00 5,87%

2014 476.007.130,00 6,17%


2015 359.986.831,00 4,74%

Nos valores acima, já está excluído o crescimento vegetativo da folha.

Como está havendo controvérsia entre o que o governo tem falado na imprensa e o entendimento dos sindicatos representantes do funcionalismo sobre a questão, o SINDIFISCO-MG entende que é necessário que o governo detalhe a proposta. Numa análise preliminar, baseada no que foi apresentado até o momento, o Sindicato avalia que a metodologia adotada não traz em si nenhuma novidade em relação à que foi apresentada ao funcionalismo em 2006 por meio do PL 3669/06 que, após amplo debate e mobilização dos servidores, acabou sendo arquivada. Essa é, portanto, uma proposta "requentada", apenas com pequenas alterações. Assim como a anterior, continua não atendendo às necessidades do funcionalismo, que convive com o arrocho salarial desde 2003.

As críticas à proposta são várias. Quando o governo trabalha com a variação de 50% da receita de ICMS, já é um absurdo, porque ele teria que, no mínimo, pegar toda a variação nominal. Além disso, o governo está pegando 50% de algo sobre o qual o servidor não tem nenhum controle, uma receita que vem sendo saqueada com benefícios fiscais ilegais concedidos "a rodo", por meio de regimes especiais e, até, de bilhetinhos, sem qualquer respeito à Constituição. Na hora de discutir a política salarial, o governo não leva em consideração as receitas renunciada e a sonegada e, tampouco, a necessidade de um controle mais rígido dos benefícios fiscais que deveriam ser contabilizados como um custo da Administração Tributária.

Nos últimos anos o governo de Minas reduziu significativamente a folha de pagamento dos servidores do Poder Executivo. Em 2002, o gasto com pessoal representava 55,87% da Receita Corrente Líquida (RCL) do Estado, caindo para 43,49% em 2005 e passando para 46,16% em 2009. Diante desse quadro, o que o servidor precisa é de pisos salariais compatíveis com as carreiras, recomposição de perdas salariais nos últimos oito anos e um sistema que corrija os salários que são corroídos pela inflação.

A proposta também merece críticas por não ter sido em nenhum momento discutida com os servidores. Nada foi negociado, apenas informado ao funcionalismo. O que o governo pretende com a proposta é, na verdade, criar um instrumento legal para negar direitos dos servidores e evitar futuras negociações.

Além disso, a constatação é a de que o governo "dá com uma mão e tira com a outra", uma vez que, ao mesmo tempo em que fala que quer estabelecer um percentual de 50% da variação da receita, estabelece um percentual de 41, 65%, abaixo do limite prudencial da despesa de pessoal em relação à RCL (46,55%). Fica, portanto, a impressão de que a dita metodologia de cálculo da LRF só será utilizada quando houver conveniência eleitoral.
Confira mais:

29 comentários:

Anônimo disse...

Estamos em greve.

Pelo justo e pelo legítimo
Estamos em greve.
Pela constituição que nos contempla
Estamos em greve.
Se muitas vezes somos, pais, mães, psicólogos e educadores
Por que o governo nos nega até o pisode professor?
Se damos as mãos aos nossos alunos a caminho do saber
Por que o governo faz leis para “mineiro ver”?
200 dias letivos, módulo II, GDP, avaliações, cadernetas
recuperação de 1º, 2º 3º ...... de milésima oportunidade
todas são inversamente proporcionais ao nosso salário de piedade.
Piedade, Senhor governador.
Piedade.
Pelo piso e pela dignidade
Estamos em greve.
Nosso sindicato não é pelego,
Nosso voto não é de cabresto
Nossa luta não é vã.
Chega de “mais valia”,
PROFESSOR Anastasia.

Erika Mendes Silva Ribeiro
(professora de História)

Anônimo disse...

Estamos em greve.

Pelo justo e pelo legítimo
Estamos em greve.
Pela constituição que nos contempla
Estamos em greve.
Se muitas vezes somos, pais, mães, psicólogos e educadores
Por que o governo nos nega até o pisode professor?
Se damos as mãos aos nossos alunos a caminho do saber
Por que o governo faz leis para “mineiro ver”?
200 dias letivos, módulo II, GDP, avaliações, cadernetas
recuperação de 1º, 2º 3º ...... de milésima oportunidade
todas são inversamente proporcionais ao nosso salário de piedade.
Piedade, Senhor governador.
Piedade.
Pelo piso e pela dignidade
Estamos em greve.
Nosso sindicato não é pelego,
Nosso voto não é de cabresto
Nossa luta não é vã.
Chega de “mais valia”,
PROFESSOR Anastasia.

Erika Mendes Silva Ribeiro
(professora de História)

Anônimo disse...

Beatriz, a avaliação que faço de tudo o que está acontecendo com o nosso salário aqui em Minas Gerais é o seguinte: o governo quer que trabalhemos muito, que produzimos excelentes resultados-somente para aparecer na mídia-porque, de fato não está nem um pouco preocupado com o processo de ensino e de aprendizagem que acontecem em nossas escolas; em troca pelos serviços prestados, ao invés de nos pagar um salário digno e justo, oferece-nos ao final do mês uma ESMOLA. Isto está muito claro nos nossos contracheques e na proposta imposta pelo mesmo, só não vê quem não quer!
Abraços, força na luta e vamos buscar a cada dia, mais colegas de trabalho (Professores/Educadores) para fortalecer o nosso movimento Grevista, até conquistarmos o nosso Piso Salarial. Para isto, se preciso for, ficaremos em Greve até o final do ano letivo de 2011.

Cidinha/Jaíba disse...

Parabéns, Érika!
Que belo exemplo de professora de História!

Tudo é tão claro, meu Deus! Mas por que as pessoas não querem ver?

Pela lucidez! Pela ética na política! Pela paz entre os homens! Pela vida!

Investimentos em educação já!
Piso salarial nacional já!

À luta, companheiros!

Deus está do nosso lado.

Elisa disse...

Cara Bia,força sempre!Ao terminar de ler o material(informativo)postado o que penso e reafirmo é que vocês não deveriam gastar energia com comissão do governo em hipótese nenhuma,está claro que ele quer enganar a categoria.Sabe-se que lei não se negocia, se CUMPRE.Portanto,se ele se nega a cumpri-la ,temos que procurar quem o fará executá-la por BEM ou por MAL. Muito Àgape para você.Abraços,professora Elisa-montes Claros.

Anônimo disse...

Aqui, em Minas, o que não faltam são exemplos de Homens e de Mulheres que fizeram e fazem A História. Não só a de Minas como a do País. Então, um governador que, para ironizar professores os quais usavam capuzes roxos para recepcioná-lo, faz alusão a Harry Potter, é parecer não conhecer nossa História, nossa Literatura e nossos Valores. O significado da cor roxa, por exemplo, paixão, dor e saudade. É não conhecer a História de Bárbara Heliodora cujo marido, poeta Alvarenga Peixoto foi exilado por conta da Inconfidência Mineira, é não conhecer a História de Maria Doroteia Joaquina de Seixas cujo noivo Tomás Antônio Gonzaga, Poeta e Inconfidente, foi degredado para a África, deixando-a uma vida à sua espera e imortalizada em sua obra "Marília de Dirceu", é não conhecer a História de Alphonsus de Guimaraens cuja noiva Constança morreu, ficando para sempre em sua obra através de sua dor. Porém, devemos dar um 'desconto' a esse governador, afinal ele não é das Humanas, não é mesmo? Contudo, se ele gosta de Literatura, é conveniente que se inteire do significado da nossa. Nós, educadores, temos paixão pela profissão que escolhemos e sentimos uma dor imensa por não sermos tratados com o respeito que merecemos e estamos com saudade da honestidade que é uma característica peculiar do povo mineiro. Assim, a cor roxa para lembrar a História dos Inconfidentes e a nossa luta por justiça agora, cai muito bem. Dessa forma, Literatura da Boa nele. Não é mesmo?"

Anônimo disse...

Cara Beatriz,conforme afirmou nosso amigo Sebastião de Oliveira,no Blog do professor Euler, não foi para pedir melhorias no subsídio, ou melhores salários para diretores, secretários, vice-diretores que nós entramos nesta greve. Aliás, muitos deles estão na escola, com seus salários em dia e sem enfrentar os embates até com a polícia. Aqui na Zona da Mata Leste está um escândalo, temos suado a camisa literalmente indo às escolas, pedindo, implorando e, raramente, convencendo os professores a aderirem ao nosso movimento. Muitos Diretores e vices estão "preocupados" com os 200 dias letivos e têm pressionado os aguerridos professores que estão em greve para voltar. Dissemos a esses que estão na direção da escola que tal problema é do governo e não nosso. Voltar, agora com uma proposta que parece beneficiar justamente e somente a essas pessoas? Jamais! É o nosso piso. Piso dos professores! Senão, não pisamos na escola."

Anônimo disse...

Dilma pedimos socorro para nos ajudar a acabar com a greve em MG.

https://sistema.planalto.gov.br/falepr2/index.php

Ola faça como eu entre no link ai e fale com a presidenta, sobre a situação da greve, Peça a ela para fazer valer a lei do piso.

Anônimo disse...

Beatriz,

Em Mariana, o governador meteu bronca em cima do governo federal, na corrupção do ministerio dos transportes...E nós aqui, pelo menos a maioria apoiamos o Padre João, o Reginaldo, o Rogerio Correia - acho que deveriamos falar mais grosso com os aliados e cobrar uma posiçao do ministro da Educação - estamos sendo enrolados...
Devemos tentar sensibilizar o resto da categoria para entrar de greve...
Clóvis - Manhuaçu

Anônimo disse...

Os professores não tem nada a negociar com o governo, a não ser o cumprimento da Lei Federal e pagar o Piso já. No dia 12 a proposta feita pelo governo foi indecente, portanto, deveria ter sido rejeitada pelos representantes do sindute naquele momento.
Sebastião de Oliveira

Anônimo disse...

Gostei dos comentários acima. parabéns companheira é isso aí, só assim é que construimos e escrevemos esta historia deste mineiro que pra ganhar poder ele fez aliança acho mesmo, ate com o diabo. Aqui no municipio ficou claro, nao teve apoio foi somente do PT. porque até o prefeito que é do PMDB deu lhe apoio. Em troca de algo. Não sei lá o que?

Gracieusa Brito disse...

Bia,
A greve de 2010 o governo queria negociar in off e deu em subisídio. O SIND-UTE não pode cometer o mesmo erro. O piso é LEI e Lei não se discute,não se negocia, CUMPRE - SE. Vou morrer sem entender, como a bancada de advogados do sindicato não consegue um Mandado de Segurança constitucional, causa praticamente já ganha, enquanto o outro consegue uma Lei 100, totalmente inconstitucional. Sera que é falta empenho ? Por que não exclarece esses pontos antes de mudar o assunto do post. Peço desculpas pela insistência, mas é que perdi 9 quinquênios e nem sei contar quantos biênios (2 cargos), com a negociação de 2010. Agora vou ter um corte de mil reais no salário com o retorno a outra remuneração, que é absolutamente inconstitucional. A meu ver, tem que focar em um ponto que é o PISO SALARIAL e não falar em tantas coisas em uma reunião com uma equipe do governo que já não se interessa pela negociação.
E tem que impetrar o Mandado de Segurança contra a diminuição salarial, basta citar a Contituição Federal, está claro, é só ler e copiar. Obrigada.

Unknown disse...

Caros colegas professores,

segue através do link abaixo, discurso proferdo pelo deputado Rogério Correia, durante á ultima assembléia estadual do dia 13 de julho, no pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

Que saibamos cobrar na hora certa, também dos políticos que dizem se colocar ao nosso lado nesta luta. O discurso do deputado é bastante esclarecedor, e também serve para que muitos de nossos colegas professores que, por covardia, não aderem à greve, possam começar a refletir sobre a validade de nosso movimento.

O link do vídeo está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=f3azTxp-7Fc

Atenciosamente,

Raimundo Santos
Professor na Escola Estadual Professor Francisco Brant
Belo Horizonte-MG

Unknown disse...

Caros colegas professores,

segue através do link abaixo, discurso proferdo pelo deputado Rogério Correia, durante á ultima assembléia estadual do dia 13 de julho, no pátio da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

Que saibamos cobrar na hora certa, também dos políticos que dizem se colocar ao nosso lado nesta luta. O discurso do deputado é bastante esclarecedor, e também serve para que muitos de nossos colegas professores que, por covardia, não aderem à greve, possam começar a refletir sobre a validade de nosso movimento.

O link do vídeo está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=f3azTxp-7Fc

Atenciosamente,

Raimundo Santos
Professor na Escola Estadual Professor Francisco Brant
Belo Horizonte-MG

Minas sem lei disse...

Quem defende a LC 100/2007 e acha que está seguro com ela, dá uma lida no processo abaixo:
Número do processo: 1.0024.08.942689-4/002(1)
Númeração Única: 9426894-02.2008.8.13.0024

Processos associados: clique para pesquisar

Relator: Des.(a) ALEXANDRE VICTOR DE CARVALHO
Relator do Acórdão: Des.(a) ALEXANDRE VICTOR DE CARVALHO
Data do Julgamento: 23/03/2011
Data da Publicação: 29/04/2011

Eis o teor da ementa do referido acórdão:
INCIDENTE DE INCONSTITUCIONALIDADE. ARTIGO 7º, INCISO V DA LEI COMPLEMENTAR 100/07 DO ESTADO DE MINAS GERAIS. PROFESSOR. FUNÇÃO PÚBLICA. TITULARIZAÇÃO EM CARGO EFETIVO. INCLUSÃO NO REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO. AFRONTA AOS ARTIGOS 37, II E 40, §§ 13 E 14 DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. INCONSTITUCIONALIDADE DA NORMA DECLARADA INCIDENTALMENTE. - Ao transformar em titular de cargo efetivo, sem submissão a concurso, servidor ocupante da denominada ""função pública"", o artigo 7º, inciso V, da Lei Complementar nº 100/07 viola frontalmente o artigo 37, II, da Constituição Federal, que estabelece depender a investidura em cargo ou emprego público de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas, apenas, as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. - Noutro vértice, se o dispositivo pretende incluir no regime próprio de previdência do Estado servidor não titular de cargo efetivo, afronta o artigo 40, §§ 13 e 14 da Constituição da República, que vincula os servidores ocupantes, exclusivamente, de cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração bem como de outro cargo temporário ou de emprego público, ao Regime Geral de Previdência Social - Rel. Des. Herculano Rodrigues, publicação em 12 de fevereiro de 2010).
No caso em apreço, o Incidente de Inconstitucionalidade n.º 1.0342.08.105745-3/002, de relatoria do em. Des. Herculano Rodrigues, concluiu, à unanimidade de votos, pela inconstitucionalidade do art. 7º, inc. V, da Lei Complementar Estadual nº 100/2007

Darci Jerônimo disse...

Professores



Antônio Gois, em texto publicado no último domingo, 17/07/2011, "Quanto vale um professor?", diz que "... a reivindicação salarial é justa", e que "... no debate sobre salários, dois grupos se enfrentam: os que defendem reajustes iguais para todos e aqueles que querem remuneração por mérito...". Sempre o lado mais fraco nesta disputa e nenhuma linha sobre os políticos, entenda-se prefeitos, governadores e presidente, que nunca levaram e não levam a educação como prioridade. O que nós em Minas queremos é que o governo do Estado cumpra a Lei nº. 11738/2008, que institui o Piso Salarial Profissional. Aliás, em Minas o governo do PSDB é fora da Lei. E PSDB quer dizer "Pior Salário Do Brasil". Quem quer remuneração por mérito é o governo. E isso Gois não disse.

Darci Jerônimo da Silva - Coordenador SIND-UTE - Ituiutaba-MG.

Anônimo disse...

Beatriz, peço que não se esqueça dessa questão da lei 100. O governo mandou cartinhas para os efetivados dando-lhe os parabéns pois agora são efetivos! Vê se pode uma coisa dessa? Como anda isso no MP. Acho que o Sindiute deve fazer uma pressão maior sobre esse assunto, não assistir essa aberração e deixar o governo fazer isso! Vocês são nossos representantes! Têm que cobrar a vaga dos efetivados no edital. Essa lei 100 tem que cair? Cadê os advogados do Sindicato? O que têm feito em relação à isso? Esse assunto tem afligido tanto quanto o não pagamento do piso. Não ignore essa questão por favor!

Élida Barros disse...

Olá Beatriz, gostaria que escrevesse sobre a reunião de hoje com o comando estadual de greve. E também gostaria de insistir com a questão do afastamento da extensão acima de 60 dias, realmente posso ficar tranquila quanto a isso. Seria bom até para esclarecer aos demais colegas em situação semelhante. Obrigada, abraço.

Élida Barros disse...

Olá Beatriz, gostaria que escrevesse sobre a reunião de hoje com o comando estadual de greve. E também gostaria de insistir com a questão do afastamento da extensão acima de 60 dias, realmente posso ficar tranquila quanto a isso. Seria bom até para esclarecer aos demais colegas em situação semelhante. Obrigada, abraço.

Maria Alice Pereira Rocha, Buritizeiro disse...

É lastimável que tenhamos que estar em greve para exigir o cumprimento de uma lei. É igualmente lastimável que estejamos à mercê dos caprichos políticos de um governador que se diz pertencente à categoria, como disse em entrevista à INTERTV, e FOGE de professores e de alunos( os do Colégio Tiradentes, em Montes Claros, tiveram que sair da escola para o "professor" entrar) porque não quer dialogar, discutir, negociar, ouvir e ser ouvido; não tolera críticas, embora as mereça.
Estamos vivendo uma ditadura velada,segundo a interpretação de um sábio, pai de uma educadora de Buritizeiro,antes de nos deixar no fim do ano passado. Mal sabia ele que aqui mesmo, nas Minas Gerais, essa mancha na história, chamada ditadura, já não é mais tão disfarçada assim.
Em Montes Claros,em 15/07,a ordem era não deixar professor entrar no aeroporto,na AMANS,no Batalhão, no Colégio Tiradentes e, muito menos, na INTERTV, onde o governador esteve. E, numa verdadeira perseguição à presa, nós chegamos a todos os lugares da agenda, em grande ou pequeno número, dependendo do deslocamento, e, mesmo distantes do visitante, abrimos as faixas, cartazes, bandeirinhas, cantamos hinos,gritamos palavras de ordem, panfletamos os carros que chegavam ao aeroporto com os convidados.
A revista para garantir a segurança do Estado(o governador)não era criteriosa; só não podia entrar professor, que pela cara e a vestimenta já dá pra identificar. O "ilustre" visitante ficou acuado, engessado, passando camuflado em ônibus ou outro veículo, escondido no meio dos outros. Motivo? Medo do professor. Na entrevista à TV, não disse coisa com coisa; não respondeu às perguntas, saiu pela tangente. Para a Educação, ele já tinha feito a boa ação, dando o subsídio; sobre a saude , passou a bola para o Governo Federal; sobre a segurança, desconversou; queria mesmo era falar da fábrica de alpargatas, um presente de aniversário, segundo a administração daquela cidade. Sobre a educação, não tinha muito a dizer, além do velho discurso da melhor educação do país, do ônus que foi o subsídio(segundo ele, fruto de um acordo) para o Estado e do bom senso dos professores em não prejudicarem os alunos. Mais uma vez, transferiu para nós a responsabilidade, como se ELE não tivesse nada com isso.
O governador, Professor Anastasia, é o maior paradoxo da história da educação no país;o mestre que não ensina , ou ensina a cometer erros, como descumprir a lei; uma desonra para a classe!

Anônimo disse...

BEATRIZ,
Em Manhuaçu, o apoio a greve é grande e continua crescendo, temos que ser esclarecidos, é lamentável que em pleno século XXI, ainda há companheiros tão mal informados,não se preocupe, depois que você tomou a frente do sindicato, o numero de filiações aumentaram. Estamos lutando pelo nosso futuro, o piso é o futuro para efetivos, efetivados e designados- Coitados daqueles que acreditam na onda do governo - mande eles se informarem com quem tem mais de 20 ou 25 anos de carreira, perguntem? como sempre fomos enganados!!! Colegas Educadores - o nosso futuro esta no piso!!! O governo esta perdido, terá que desenbolsar muito dinheiro para cumprir a Lei, e dinheiro sabemos que Minas tem. Não se deixem enganar, poderão se arrepender muito- Força ao Sind Ute, vamos nos fortalecer no dia 1º de agosto, este negocio de cartinha e mania de candidato em época de eleição, tentando enganar trouxas!!!
Linder Lener -Manhuaçu

Anônimo disse...

Agora entendo por que é difícil dá aumento aos professores.Nossos governantes se espelham nos primódios da civilização romana,onde os professores eram de origem escrava, velho ou proprietário falido!aí explica tudo!!! temos que ser profissionais falidos!!

kátia disse...

Ola Bia,minha irmã e eu também estamos na mesma situação da colega Elida.Por favor nos responda como fica a situação de perder a extenção por causa das faltas greve,pois tive dengue e já tenho quize dias de licença saúde. Gostaria de saber como fica a exteção nesse caso.No mais estou na luta enão arredo pé até a vitória.Oro sempre por você.

BETÃO disse...

o que me chateia na questão da lei 100 e que somos tratados como aberrações uma doença. Acho isso um absurdo pois trabalho muito cumpro com minhas obrigações e tem gente que ainda escreve um absurdo desse pedindo o sindicato para nos prejudicar . Tem muito coleguinha efetivo que não dá aula a muito tempo que em epoca de greve tira licença. etc.. nos deixem em paz .!!!

Rita disse...

Bom dia, Beatriz,
Ontem foi a reunião com o MEC. Como foi?
Você estava presente?
Aguardo notícias.
A greve continua. Força a todos nós!
obrigada

Anônimo disse...

Caros colegas,quero denunciar que muitas superintendências não estão acatando a decisão dos profissionais de voltarem ao antigo sistema.Sou de Coronel Fabriciano fiz o pedido em maio e até agora nada.Perguntei a vários colegas e nenhum ainda foi posicionado no antigo sistema.Nem aquele informe que vários tiveram no contra cheque, que mes que vem estará no antigo sistema ocorreu.Será que não etão fazendo o jogo do governo, queremos resposta e ação do sindicato.Que esse blog nos ajude a divulgar,se você se encontra nessa situação faça também o seu reclame.

Anônimo disse...

Caros colegas,quero denunciar que muitas superintendências não estão acatando a decisão dos profissionais de voltarem ao antigo sistema.Sou de Coronel Fabriciano fiz o pedido em maio e até agora nada.Perguntei a vários colegas e nenhum ainda foi posicionado no antigo sistema.Nem aquele informe que vários tiveram no contra cheque, que mes que vem estará no antigo sistema ocorreu.Será que não etão fazendo o jogo do governo, queremos resposta e ação do sindicato.Que esse blog nos ajude a divulgar,se você se encontra nessa situação faça também o seu reclame.

Beatriz Cerqueira disse...

Prezada Rita,
a reunião com o Ministério da Educação foi adiada para o dia 11 de agosto.
Um abraço
Beatriz

Anônimo disse...

Bom dia Beatriz! Gostaria de dizer que apoio a greve e vou nessa luta até o fim! Só que penso que chegou a hora de fazermos mais propaganda em televisão e em jornais sobre a realidade do professor. O nosso salario de miséria e as dificuldades enfrentadas por todos os profissionais da área. Que tal um quadro comparativo dizendo;" Minas paga aos Policiais com ensino médio R$ 4000,00 e aos professores com curso superior e pós-graduação R$ 500,00! Ou seja, Minas, está pouco se lixando para a educação de seu povo!" Nada contra os policiais que devem ser valorizados, pois enfrentam muitos riscos, mas e nós, educadores? Enfrentamos diversos riscos também! Enfrentamos alunos muitas vezes armados, vamos a escolas que muitos policiais só vão aos montes e com viaturas, enfrentamos todo tipo de ameaças de alunos e pais e etc.. Será que o professor, aqule que educa e que pode transformar a realidade das crianças, mostrar um novo mundo e colocar esse país nos primeiros lugares nos níveis sociais e econômicos (haja viso que isso só acontece com investimento em educação!)merece ganhar 75% MENOS que um profissional da segurança?! O que quero dizer é que nessa greve não estamos PEDINDO AUMENTO E SIM QUE A LEI SEJA CUMPRIDA!PAGUE JÁ O PISO SALARIAL DOS PROFESSORES!!!
Prof. Eduardo
B.H.