Prezada Márcia Lamarca,
Conforme contato telefônico, encaminho considerações feitas pelo diretor do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique Fonseca, a respeito da entrevista por ele concedida à Rede Globo.
1º) Questiono o recorte da imagem em frente a uma escola totalmente paralisada em função do movimento de greve, mas que sequer foi mostrada ou citada. Outros personagens contendo o contrário, escola aberta/escola fechada com a presença da mãe de aluno foram citados com imagens ampliadas. O fato então não faz justiça aos dois lados da matéria como sugere a boa prática jornalística. Reitero, a Escola Afonso Pena é uma das centenas de educandários que engrossam a greve dos trabalhadores na educação e a Globo minimizou o movimento ao dar foco contrário.
2º) Na questão da resposta à Secretaria de Educação (horas aulas não cumpridas) a afirmação enfática de irresponsabilidade na informação da Secretária, pois a Secretaria não poderia fechar um ano letivo sem o cumprimento dessas horas, sequer foi usada.
3º) A questão salarial (há duas formas hoje de pagamento: o piso 369,00 e o valor pago na forma de subsídios, o que descaracteriza a carreira do trabalhador da Educação. Há comprovação de que o governo estadual paga o pior Piso Salarial do país. O vencimento básico do professor, formado em Magistério, é R$369,00. O subsídio proposto pelo Governo não é Piso Salarial e sim, total de remuneração, descaracterizando a carreira do profissional da educação.
4º ) Outra informação omitida é o fato do governo não cumprir a Lei Federal 11.738, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), fator que motivou a categoria a deflagrar a greve por tempo indeterminado. Será que fosse o contrário, a categoria, ou o Sindicato descumprindo uma lei, a Globo omitiria?
5º) Em relação ao apoio ou não à greve, a Globo ouviu uma mãe de aluno, mas poderia, como sugere a boa prática jornalística ouvir os dois lados da questão. Assim poderia ouvir também uma entidade representativa dos estudantes que manifesta apoio à greve, como a Ames por exemplo.
Face a esses registros, a direção do Sind-UTE/MG pede à Rede Globo uma retratação da matéria, na expectativa de que os fatos sejam levados ao ar de maneira isenta como sugere um dos princípios basilares do jornalismo e, por conseguinte, acredita-se também ser esse um dos parâmetros da Emissora para a boa prática jornalística.
Atenciosamente,
Paulo Henrique Santos Fonseca
Diretor de Comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG
Conforme contato telefônico, encaminho considerações feitas pelo diretor do Sind-UTE/MG, Paulo Henrique Fonseca, a respeito da entrevista por ele concedida à Rede Globo.
1º) Questiono o recorte da imagem em frente a uma escola totalmente paralisada em função do movimento de greve, mas que sequer foi mostrada ou citada. Outros personagens contendo o contrário, escola aberta/escola fechada com a presença da mãe de aluno foram citados com imagens ampliadas. O fato então não faz justiça aos dois lados da matéria como sugere a boa prática jornalística. Reitero, a Escola Afonso Pena é uma das centenas de educandários que engrossam a greve dos trabalhadores na educação e a Globo minimizou o movimento ao dar foco contrário.
2º) Na questão da resposta à Secretaria de Educação (horas aulas não cumpridas) a afirmação enfática de irresponsabilidade na informação da Secretária, pois a Secretaria não poderia fechar um ano letivo sem o cumprimento dessas horas, sequer foi usada.
3º) A questão salarial (há duas formas hoje de pagamento: o piso 369,00 e o valor pago na forma de subsídios, o que descaracteriza a carreira do trabalhador da Educação. Há comprovação de que o governo estadual paga o pior Piso Salarial do país. O vencimento básico do professor, formado em Magistério, é R$369,00. O subsídio proposto pelo Governo não é Piso Salarial e sim, total de remuneração, descaracterizando a carreira do profissional da educação.
4º ) Outra informação omitida é o fato do governo não cumprir a Lei Federal 11.738, que institui o Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), fator que motivou a categoria a deflagrar a greve por tempo indeterminado. Será que fosse o contrário, a categoria, ou o Sindicato descumprindo uma lei, a Globo omitiria?
5º) Em relação ao apoio ou não à greve, a Globo ouviu uma mãe de aluno, mas poderia, como sugere a boa prática jornalística ouvir os dois lados da questão. Assim poderia ouvir também uma entidade representativa dos estudantes que manifesta apoio à greve, como a Ames por exemplo.
Face a esses registros, a direção do Sind-UTE/MG pede à Rede Globo uma retratação da matéria, na expectativa de que os fatos sejam levados ao ar de maneira isenta como sugere um dos princípios basilares do jornalismo e, por conseguinte, acredita-se também ser esse um dos parâmetros da Emissora para a boa prática jornalística.
Atenciosamente,
Paulo Henrique Santos Fonseca
Diretor de Comunicação do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG
20 comentários:
Beatriz,
Visitei o blog do jornalista da rádio Itatiaia e deixei um comentário, uma pergunta, na postagem dele. link da postagem http://wordpress.00201.upx.net.br/eduardo-costa/3720/sobrou-pra-mim/
Perguntei a ele quando seria o encontro do SindUte-MG com a Secretária de Educação, tendo em vista que a secretária propôs o encontro no programa de rádio e você, líder do sindicato, o aceitou.
O jornalista me respondeu hoje dizendo o seguinte:
"A SECRETARIA não toopa o debate
abço"
São palavras do jornalista. Eu tenho a mensagem comigo.
A Secretária e o Governo que ela representa mais uma vez demonstra que não está aberta ao diálogo e, provavelmente, está com medo de não conseguir sustentar, publicamente, as mentiras que ela e seu governo tem propagandeado acerca da remuneração dos professores de Minas Gerais.
Um abraço,
Rodolfo - Leopoldina (MG)
eu também achei a reportagem bastante parcial e tendenciosa, e a explicação sobre piso nacional lamentável!
eu também achei a reportagem bastante parcial e a explicação sobre o piso lamentável!
Excelente esse espaço com as informações sendo postada rapidamente.Na geurra de informação esse ano estamos melhores articulados.
Estamos divulgando tudo no TWITTER e via EMAIL para todos nossos contatos.
A verdade dos fatos prevalecerá sempre!
Rumo ao PISO!!!!
Igor
Espero MESMO que o pessoal da globo leia esse texto e sinta pelo menos vergonha do seu papel nada neutro na hitória das nossas lutas, aqui em Minas!
Beatriz,
Você leu a aberração que a Renata Vilhena escreveu para o jornal o Tempo de hoje?´Imaginao que sim. HIPOCRISIA TEM LIMITES! Que Minas é esta? Nosso movimente deveras está forta, pois publicar tamanha aberração só pode ser por COVARDIA e MEDO.
http://www.otempo.com.br/noticias/ultimas/?IdNoticia=174668,OTE&busca=Quest%E3o%20de&pagina=1
Abs,
Força e perseverança!
Eurides dos SAntos
O nosso ex-governador Aécio Neves da Cunha deve ter sentido saudade da mídia mineira no episódio ocorrido com ele no Rio de Janeiro. Esse episódio nos mostra claramente que nas Alterosas a imprensa - notadamente a Globo - compactua com o governo em troca de algo. Era de se esperar uma edição da matéria totalmente cortada e sem equilíbrio no atendimento das partes envolvidas.
Sofremos em Minas uma grave crise de lideranças políticas e isso é grave porque temos aí um grande risco de termos o PSDB por mais uns vintes anos no poder.
O Sindicato dos Professores tem demonstrado força e determinação. A sociedade mineira vive cega com a propaganda caríssima do governo. A população não entende que é ela que paga o teatro da propaganda.Ela paga para ser enganada e não entende isso.
Achei interessante que no site da Secretaria de Educação aparecem algumas imagens de escolas públicas estaduais. Logo abaixo de cada imagem há a data de informe da última reforma. Ou seja, o governo e a população sabe da precariedade dos educandários mineiros. Se todas as escolas fossem dignas de uma estrutura avançada e moderna, não precisariam mencionar a data das reformas das escolas que aparecem no site.
Preciso de novas informações, como foi essa reunião com a secretária, no site deles está dizendo que só vão "re-negociar" quando a greve acabar, aff, e ai Bia, nada mesmo.
É sério isso? Vocês tão pedindo retratação à Globo? Só pode ser piada.
Um abraço.
Fico horrorizada com a omissão do governo perante a greve.Quando será que vão entender que tuuuudo está nas mãos da educação meu Deus?
Infelizmente o jornalismo mineiro é todo tendencioso, assino um jornal mas assim que vencer a assinatura, não a renovarei. Procurarei as noticias na internet, por que sei que terei informações mais reais. Abxo o jornalismo mineiro.
Olá Bia. Gostaria de uma pauta na próxima assembléia que toque no assunto da efetivação sem concurso público. Isso é uma aberração. Com isso, muitos designados e até mesmo efetivos serão lesados. Temos que aproveitar esse momento e exigir concurso para todos aqueles que não foram nomeados através de concurso público. Isso é justiça! Eu a admiro muito e conto com você e o Sindicato como um todo para nos defender dessa injustiça. Em seus encontros com os representantes do governo, não deixe de tocar nesse assunto, pois o tal concurso vem aí e queremos isonomia! Um grande abraço e força na luta!
Oi, estamos ansiosos por notícias com o encontro com a secretária de educação. Esse silêncio só nos deixa preocupados. Vem bomba por aí?
Beatriz, use a midia a nosso favor divulgando em canais de tv a diferença de piso salarial e teto salarial( subsidio), retire trecho da constituição e da lei do supremo para esclarrecer a população.
Helcilene
Prezados colegas,
em relação ao texto da Secretária de Planejamento e Gestão no Jornal O Tempo de 22/06, o sindicato pediu direito de resposta e a redação do jornal afirmou que publicaria um texto nosso.
Vamos acompanhar.
Um abraço
Beatriz
Oi, Beatriz!
Essa estratégia da Rede Globo já é muito antiga e conhecida da nossa história. Basta lembrar das disputas eleitorais entre Lula e Collor e como tendencioasmente ela ficou do lado do segundo, sem falar que a invenção do Caçador de Marajás foi apresentado no FANTÁSTICO.E a gente pensando que os tempos eram outros! Bem otempo pode ser mas as atitudes são as mesmas!O Fantasticollor passou, mas o Anestesiglobo continua!
Um abraço!
Sebastião de Aguiar (Bocaiúva - MG)
Companheiros, por isso tudo se explica as dificuldades que encontramos para que a justiça social, que passa pela educação pública de qualidade, seja realidade em nosso estado.
Abaixo a mídia comprada e atrelada aos interesses do capital!
Vamos à luta! Temos um Piso conquistado e que precisa chegar a mesa das nossas famílias.
Foi essa mesma mídia que divulgou que o índice de desemprego no Brasil diminuiu e muito e que a média de salário do brasileiro hoje é de 1500,00. Como podemos ver, nós, auxiliares de serviços gerais, de secretaria, professores e especialistas estamos bem abaixo da média. E não é por falta de uma lei que nos valorize pelo menos um pouquinho.
Juntos! Unidos! Em luta! Piso já!
Beatris, voces do comando precisam moveimentar-se para fortalecer as sub sedes do interior de Governador Valadares, nós professores dointerior estamos praticamente sem apoio do sindicato no quesito de fortalecer os trabalhadores em educação pela luta a favor da implantação do piso salarial. Os profissionais estão morrendo de medo de perderem emprego. Tente nos ajudar .
E força a todos nós para não sucumbirmos e sermos marionetes nas mãos dos poderosos.
É impressionante a capacidade que o Governo de Minas tem de pisar na Constituição Federal. Mudou o governante mas o absurdo continuou. Ao invés de liberarem o concurso, ficam fazendo política com esse papo de efetivação. Pior ainda, é equiparar os direitos aos que prestaram concurso público. É um ABSURDO!!!!! Nós que tivemos que ralar para passar no concurso não temos, nem mais, prioridade em remoções, por exemplo. Primeiro serão feitas as mudanças de lotação, incluindo os efetivados, para então, processarem as remoções com as "sobras". Nada contra os profissionais que ocupam os cargos efetivados, mas, totalmente contra o Estado e o próprio SindUte, que brigam a favor da continuidade do erro. Até para os profissionais em início de carreira está quase impossível conseguir uma vaga como designado, pois, dificilmente sobra. O magistério está tão desacreditado que alguns cursos de licenciatura fazem de tudo para atrair alunos. Porém, qual a perspectiva desses, poucos, futuros profissionais do ensino para o ingresso no quadro efetivo do Estado? Já sabem que, quem entra pela "janela", tem os mesmos direitos dos concursados. Bonito exemplo de quem governa e de quem luta pelos direitos dos trabalhadores da educação. PASSAR POR CIMA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Postar um comentário