A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, entidade representativa de mais de 2,5 milhões de profissionais da educação básica pública no Brasil, à qual o Sind-UTE/MG – Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais é afiliado, vem a público manifestar seu irrestrito APOIO à greve dos educadores no Estado, por entender que a luta pelo Piso Salarial Nacional do Magistério, por melhores condições de trabalho e pela qualidade social da educação pública é legítima.
Para a CNTE, somente mobilizados e organizados, os/as trabalhadores/as em educação poderão construir uma escola pública gratuita e de qualidade para todos e em todos os níveis e modalidades de ensino. A deflagração de greve é o último recurso usado na luta por melhores condições de trabalho.
Neste sentido, a Confederação espera que o senhor Governador Antônio Anastasia abra o canal negociação, reconhecendo, na prática, o direito constitucional à livre associação sindical e, consequentemente, o direito de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o funcionamento permanente da educação pública.
Assim, a CNTE espera que seja encaminhada, com urgência, uma proposta concreta para as reivindicações da categoria, uma vez que a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério é uma conquista, não somente para os trabalhadores em educação, mas também para a sociedade brasileira, uma vez que a valorização do educador reflete na melhoria da qualidade da educação.
Roberto Franklin de Leão
Presidente
Para a CNTE, somente mobilizados e organizados, os/as trabalhadores/as em educação poderão construir uma escola pública gratuita e de qualidade para todos e em todos os níveis e modalidades de ensino. A deflagração de greve é o último recurso usado na luta por melhores condições de trabalho.
Neste sentido, a Confederação espera que o senhor Governador Antônio Anastasia abra o canal negociação, reconhecendo, na prática, o direito constitucional à livre associação sindical e, consequentemente, o direito de negociar as suas condições de trabalho e perspectivas de carreira para o funcionamento permanente da educação pública.
Assim, a CNTE espera que seja encaminhada, com urgência, uma proposta concreta para as reivindicações da categoria, uma vez que a Lei do Piso Salarial Nacional do Magistério é uma conquista, não somente para os trabalhadores em educação, mas também para a sociedade brasileira, uma vez que a valorização do educador reflete na melhoria da qualidade da educação.
Roberto Franklin de Leão
Presidente
19 comentários:
Bia, diante da revolta de tantos colegas em relação à efetivação, proponho que converse com a categoria sobre esse assunto na próxima assembléia. Claro que o sindicato não tem culpa, não há porque desfiliação, mas tente conversar com a categoria sobre o que está acontecendo em relação a isso na próxima Assembléia.. (eu também não acho justo o que o governo pretende fazer de não lançar as vagas dos efetivados, precisamos com calma e raciocínio achar uma brecha pra que isso não aconteça, sem incitar a categoria à ira. Acho que você com sua palavras sábias, guerreiras saberá tocar nesse assunto de forma sábia. Estamos com você! Até dia 28! Força companheira!
Querida Beatriz, tudo bem? Diante do descaso desse governo e secretárias, já venho pedir para que você, em momento nenhum, proponha o fim dessa greve para tentarmos negociação. Só sairemos dessa greve com PISO. Quem esse governador pensa que é para ousar descumprir uma lei. Que fiquemos 100 dia em greve, mas sem o Piso não voltaremos. Contamos com você e você conte conosco. Não vamos negociar nada depois da greve. Tem que se agora, já. Unidos venceremos e tenho certeza que os braços se levantarão dia 28 pela continuidade da greve (inclusive o meu, rs rs). Um abraço.
Beatriz, está na hora do CNTE deixar de lado esse peleguismo e comece a pressionar o governo federal para que ele faça com que os Estados e municípios cumpram a lei do piso, uma lei federal está sendo estuprada e o governo federal que tem o dever de exigir o cumprimento da lei federal não faz nada diante desse absurdo.O PT votou contra a lei de responsabilidade fiscal e hoje pune aqueles que não a cumprem, por qual motivo esse mesmo tratamento não ocorre com a lei do piso?
Senhor Presidente da CNTE (Roberto Franklin de Leão) e Senhora Diretora do Sind-UTE/MG (Beatriz Cerqueira).
Sou professor e estou envolvido na luta, tenho me dedicado à mobilização e somado força ao grupo, mas algo deixa-me intrigado a respeito dessa greve,numca antes na história das lutas da educação dedicamos a canalizar esforços no sentido de mobilizarmos para pressionar um governo a implementação de uma lei, especialmente uma lei federal como a 11.738/08 que intituiu o PSPN. Embora sendo professor com histórico de lutas acho estranho que seja necessário uma mobilização com greve para pressionar o cumprimento de uma lei. Sabemos que o MEC possui mecanismos institucional capaz de pressionar secretarias municipais e estaduais no sentido do cumprimento efetivo de leis, portanto sendo assim, penso que a mobilização fosse nesse momento noutro sentido, ou seja o de cobrar dos orgãos federais a adotarem postura coerente, dessa forma pouparíamos os desgastes e as consequências de uma greve.
Beatriz, gostaria de saber se existe alguma posição do governo sobre a greve ou se ele ainda insiste no corte de ponto. E tendo o corte, vamos ter que abrir mão de nosso salário, o que devemos fazer... Temos chance real de conseguir a vitória, qual sua avaliação. Élida, Ubá-MG.
Penso ser de extrema importância a nota de repúdio da CNTE. No entanto, para um governo blindado como o nosso, esta confederação (que tem alcance nacional), poderia buscar meios de tornar mais explícito o que acontece no Brasil: estados onde profissionais estão em greve porque seus governadores se recusam a cumprir a lei federal. Na semana passada, no portal G1, o estado de MG nem foi citado como sendo um daqueles que se encontram em greve, e pior, o estado foi colocado como um cumpridor do piso. Havia uma nota, bem pequenina ao pé da página, mas... É deste jeito que MG aparece nacionalmente: como um estado que cumpre o piso. Seria um momento para que esta confederação questionasse Minas Gerais, que tenta ludibriar a população brasileira, alegando que paga o piso através do subsídio. Por quê esta confederação não busca meios de comunicação para expor o assunto? Por quê não busca a rede globo nacional? Acredito que eles consigam isso sim. Por ter alcance nacional, acredito que a CNTE poderia ampliar mais este diálogo, questionamento e denúncia.
Eurides dos Santos
Professora de Geografia
Olá Beatriz,
Gostaria de registrar a reunião que tivemos com os companheiros, Welsheman, José Luiz e Andreza na última sexta-feira em Jaboticatubas. Esta reunião foi de extrema valia para alguns companheiros que ainda duvidavam da força da categoria. Aqui, estamos trabalhando para que a greve possa crescer ainda mais. Acredito também, que é hora de intensificarmos as manifestações com acampamentos e ocupações de prédios públicos.
Bia, da CNTE eu penso que podemos querer e exigir mais. A nossa confederação está mais próxima do MEC e pode fazer essa pressão lá. Por que o governador não cumpre a lei, não nos ouve, não nos chama pra conversar, se mantém em silêncio total e o governo federal parece que não vê isso e não sabe?
Oras, não foi a educação e a valorização dos profissionais prioridades de campanha da presidenta Dilma?
Onde está ela neste momento? Nem uma palavra? Sugiro um pronunciamento em rede nacional em defesa da educação feito por ela que chegou lá pelas mãos de muitos educadores que apoiaram e apostaram que a educação finalmente sairia do discurso e iria para a prática das políticas públicas.
A CNTE pode e deve fazer algo. Não vamos admitir ludibriação. Estamos cansados de sermos enganados. Queremos o nosso piso e a nossa carreira. Minas Gerais tem dinheiro para isso. Se não cobrarmos e exigirmos agora daqui a pouco o Anastasia pode querer inventar fazer uma nova cidade administrativa ou legislativa ou judiciária... E onde fica a nossa digniddade?
Basta!
Ao invés de uma moção de apoio, por que não uma ação de apoio??
Clayton Coelho
Acho q a CNTE deveria cobrar do Min. da Educação o tal piso q só ela divulga cm correto, pelo percentual d reajuste do FUNDEB, os R$1597,00. Pq a CNTE engrossa o discurso nos estados mas se cala qdo tem q negociar, reinvidicar e exigir do Governo Federal, e claro do Min.Educação o piso de acordo c/o q deve ser. Ou será este discurso uma falácia? Se os R$1597,00 tem fundamto q formou tal valor, onde está a presença da CNTE junto ao Sra.Pres.Dilma e Sr.Min.Fernando Haddad?! Respostas, por favor! E sem tergiversar colegas...
Gostei muito do encarte colocado no jornal "O Tempo" dete domingo, mas penso que o mesmo deveria ter sido colocado nos demais jornais como o tablóide do "Super Notícias" e no "Estado de Minas" pois esses tem uma abrangência maior no estado. Sei o quanto é caro e difícil divulgar a nossa luta pela mídia, mas a informação, a propaganda, é o melhor meio para termos a sociedade ao nosso lado contra esse governo mentiroso que aí está! Saudações a todos! Até amanhã na assembleia!Prof. Eduardo B.H.
Estive um uma audiência pública no Congresso Nacional com o Ministro Fernando Haddad sobre o PNE. E o mesmo teve a cara de pau de dizer que orienta os governadores a só pagarem o Piso Nacional somente após a publicação do acórdão do Supremo. Ou seja, o MEC incentiva o desgoverno Anastazia a nos ignorar e a nossa greve. E agora PT? E agora CNTE? e agora CUT?
Acredito que a nossa greve para o governo serve para economia em contas de luz, telefone, água e pagamento de professor. Ele não está sendo atingido nem na imagem pública, pois não aparecemos na mídia.Precisamos mobilizar a imprensa com email, imagens e tudo que for possivel. Assim como estamos não sensibilizaremos ninguém.
Prezada companheira Beatriz Cerqueira
Acabei de postar no blog do Euler uma sugestão, que eu não sei se já está sendo colocada em ação. Simplesmente trata-se de ingressar no STF com uma ação direta de inconstitucionalidade contra a lei do subsídio, visto que a lei contraria frontalmente uma lei federal, a de número 11738. É necessário que a assessoria jurídica do Sindicato estude esta possibilidade.
Saudãções do Professor João Paulo Ferreira de Assis.
VEJA COMO PODE : FILHO DE PROFESSORA, IRMÃO DE PROFESSORAS E TRATA A CLASSE COM TANTO DESCASO...
Antonio Anastasia nasceu em Belo Horizonte. É filho do comerciante Dante Anastasia e da professora de Matemática, atualmente aposentada, Ilka Junho Anastasia. Tem duas irmãs – Carla e Fátima –, ambas professoras universitárias.
Morou no bairro Anchieta, na infância e juventude, no prédio construído pelo avô paterno, pai de 11 filhos. Do avô materno, recebeu influência no gosto pela política e pela administração pública. Sempre muito estudioso, preferia as disciplinas ligadas às Ciências Sociais, à escrita e ao conhecimento sob o ponto de vista social, como História, Geografia e Português.
Em 1979, ingressou na Faculdade de Direito da UFMG, após prestar vestibular. Antonio Anastasia participou ativamente do Centro Acadêmico Afonso Pena, de grande tradição em movimentos pela Democracia, como a Diretas Já. Graduado em 1983, recebeu o Prêmio Barão do Rio Branco por ter sido o melhor aluno de sua turma. Também na UFMG, obteve o título de Mestre em Direito Administrativo, defendendo dissertação sobre o Regime Jurídico Único, que versava sobre os servidores públicos, na Administração Pública.
http://www.mg.gov.br/governomg/portal/c/governomg/governo/5796-governador/5434-biografia-do-governador-antonio-augusto-junho-anastasia/5794/5241
Cara colega Beatriz,
Talvez seria interessante o Sind-ute postar os números dos protocolos das representações que foram feitas junto ao Ministério Público de MG, pois dessa forma a categoria poderia acompanhar e cobrar o andamento dos processos pela internet.
Clayton Coelho.
Prezado Clayton,
o protocolo das representações foi descentralizado. Vamos solicitar o os números dos protocolos às subsedes para que façamos a divulgação. Obrigada.
Um abraço
Beatriz
Bia, eu gostaria primeiramente de cumprimentá-la pela sua garra à frente da nossa luta.
Mas também quero dizer-lhe que acredito que está na hora de mudar o rumo da luta. Esta é a meu ver a greve mais simples empreendida pela categoria, ou seja, o que estamos reivindicando já é um fato legal,conquistado. Por isso que eu afirmo da necessidade de mudança na luta,ao invés de tentarmos negociar com o governo temos é que pressionar a justiça a fazê-lo cumprir a lei. Temos que desmoralizá-lo publicamente, levar a população a perceber o engodo ANASTASIA. Penso que ainda poderíamos pressionar o governo a extender o seu grandioso presente de grego: O SUBSÍDIO ás demais categorias públicas de Minas.
Bem é isso, um abraço.
APLAUSOS, APLAUSOS, também, para a JUSTIÇA do Rio de Janeiro
Justiça proíbe governo do Rio de cortar o ponto de professores em greve
Plantão | Publicada em 07/07/2011
Share RIO - O Tribunal de Justiça do Rio concedeu liminar em favor do Sindicato Estadual dos Profissonais de Educação (Sepe), impedindo o corte no ponto dos profissionais da rede estadual de ensino, em greve desde o dia 7 de junho. A decisão também impede que o governo do estado desconte os dias parados e determina que seja feita a devolução, em folha suplementar, dos valores que já tenham sido indevidamente descontados. De acordo com o Sepe, a medida é uma vitória da mobilização da categoria que, por duas vezes foi até o Fórum acompanhar audiências da direção do Sepe com o juiz encarregado de julgar o pedido de liminar do sindicato para impedir o corte no ponto dos grevistas.
Segue abaixo um trecho do parecer do juiz:
"Assim sendo pelas motivações acima expositadas, e, ainda, tendo como presentes os requisitos essenciais à sua concessão, defiro a tutela antecipada reivindicada exordialmente pela parte autora (Sepe), para determinar a parte ré (Governo do Estado) de se obstar a efetivar o desconto dos vencimentos dos servidores, a título de "falta", pelos dias em que estiveram paralisados, em virtude da greve (...) Os valores, por ventura, indevidamente descontados, devem ser pagos mediante folha de pagamento suplementar, ficando, ainda, vedada qualquer anotação em folha funcional, em virtude de tal paralisação. Intime-se a parte Ré para ciência e cumprimento desta decisão e cite-se o mesmo, com as observações legais. (...)"
Nesta sexta-feira os professores realizam um nova assembleia geral, no Clube Municipal, na Tijuca, às 14h, para discutir os rumos do movimento. As principais reivindicações da categoria são o reajuste emergencial de 26%, a incorporação imediata da gratificação do Nova Escola e o descongelamento do Plano de Carreira dos Funcionários Administrativos.
Educadora Mineira
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