terça-feira, 14 de junho de 2011

Bloco Minas sem Censura assume compromisso de obstruir votações

Em reunião realizada hoje no Plenarinho I da Assembleia Legislativa os deputados que integram o Bloco Minas Sem Censura assumiram o compromisso com o Sind-UTE e SindPol (Sindicato da Polícia Civil) de não votarem nenhum projeto de lei do Governo do Estado. No momento há mais de 40 indicações do Governo do Estado para fundações e autarquias que precisam da apreciação do Poder Legislativo.
Esta ação foi solicitada pelo Sind-UTE como mecanismo de apoio à greve e de pressão para que o Governo do Estado negocie o pagamento do Piso Salarial, de acordo com a Lei Federal 11.738/08.
Participaram da reunião os deputados estaduais: Rogério Correia, André Quintão, Antônio Júlio, Paulo Guedes, Adelmo Leão, Celinho do Sinttrocel, Ulysses Gomes, Carlos Henrique, José Henrique, Tadeu Leite, Gilberto Abramo, Carlin Moura, Sávio Souza Cruz, Adalclever, Maria Tereza Lara. Os deputados Durval Ângelo e Paulo Lamac justificaram a ausência
Antes da reunião na Assembleia Legislativa, o Sind-UTE se reuniu com o Promotor de Jusitiça da Infância e Juventude, Dr. Celso Pena. O objetivo foi apresentar a situação da categoria e estabeler um diálogo com o Ministério Público, para modificar a lógica de atuação apenas quando a greve termina. Foi um primeiro contato importante.
Paralelo, temos pressionado para que o Acórdão com a decisão do Supremo Tribunal Federal a respeito da constitucionalidade do Piso Salarial seja publicado. Recebi a confirmação da Audiência com a Ministra Carmem Lúcia que será nesta quinta-feira, 13:30. Carmen Lúcia, Ayres Brito e Gilmar Mendes são os ministros que faltam entregar (ou assinar) o voto para que o Acórdão seja publicado. A Audiência foi possível com a ajuda do Deputado Federal Padre João.
Solicitamos também reunião com o Presidente da Assembleia Legislativa Deputado Diniz Pinheiro, com o Presidente da Comissão de Educação Bosco, e com os outros Blocos de deputados. Ainda não tivemos retorno de nenhum destes pedidos.

26 comentários:

Ronei Professor disse...

É nesta hora que precisamos dos nossos representantes, pra fazer valer nossos direitos. Esse Bloco Minas sem Censura é um importante instrumento para o povo mineiro. Vamos juntos nessa luta. Se a sociedade olhar para nosso Estado com um olhar mais crítico certamente notará que não se faz uma EDUCAÇÃO de qualidade, uma SAÚDE de qualidade, uma SEGURANÇA de qualidade com todas essas privações a que o governo mineiro nos submete. Todos nós estamos sendo obrigados a complementar salário com outros serviços, o que interfere sobremaneira na qualidade dos nossos serviços, que tanto almejamos. POVO MINEIRO, LUTAI CONOSCO! O PISO SALARIAL QUE QUEREMOS É POUCO PERANTE TODA A CARGA DE RESPONSABILIDADE QUE FOI COLOCADA SOBRE O PROFESSOR!
LUTAR POR MELHORIAS PARA NOSSA CATEGORIA É LUTAR PELO DIREITO DE NOSSOS FILHOS TEREM PROFESSORES VALORIZADOS NO FUTURO. Ronei

Anônimo disse...

Bia,
gosto muito de sua atuação e agora estou sentindo que estamos no caminho certo.
Em todas as falas do governador ou de seus representantes eles sempre terminam dizendo que mesmo querendo não podem pagar o piso porque esbaram lei de responsabilidade fiscal.
Ora, Lei de Responsabilidade Fiscal é do conhecimento de toda população e tem o apoio da opinião pública. Acho que está passando da hora do sindicato e o CNTE informarem à população de que na Lei que institui o Piso também diz que os estados que não têm condição financeira para pagá-lo podem pedir ajuda ao Governo Federal desde que ABRAM SUAS CONTAS E PROVEM QUE NÃO PODEM PAGA-LO. Então não há nenhum impecílio para não cumprirem-na. Sugiro tbém que mostrem um contracheque de um professor mineiro na tv em horário nobre, contestando o governo e provando aos pais que quem está mentindo são eles. Aguardo resposta, pois estou aqui todo dia.
Abraços e Deus lhe abençoe.

Anônimo disse...

É importante a divulgação dessas ações e apoios,isso nos dá energia e mais garra para a luta.
As adesões estão crescendo dia após dia aqui.

disse...

Acredito que esse Bloco Minas precisa fazer, urgente, propagandas de apoio ao nosso movimento na mídia, inclusive com mensagens bem claras e de fácil compreensão pelo povo simples.

Anônimo disse...

Muito bem, Bia! Vamos conclamar toda a sociedade e seus órgãos que atuam pela defesa e consolidação da democracia e dos direitos do povo para estarem juntos nessa luta que é de todos. E nós continuemos firmes e unidos. Com fé, coragem e união
venceremos!

MARCOSPACEHCAO disse...

BOM DIA! BIA AQUI NO INTERIOR A DIREÇÃO DAS ESCOLAS JÁ ESTAO CORTANDO O PONTO, MAS PELA CF/88, É PROIBIDO QUALQUER TIPO DE PRESSÃO CONTRA AQUELE QUE QUER SE MANIFESTAR, QUAL A POSIÇÃO DO SINDICATO NESTA SITUAÇÃO. UNFORTE A BRAÇO, MAS CONTINUO EM GREVE.....

dida disse...

Importantíssimo esse apoio dos parlamentares.
Quanto ao acordão, parece que o governador está mesmo esperando sua publicação.
Só espero que ele se pronuncie com uma proposta decente e diferente da proposta escalonada feita à polícia militar.

Clemente Professor

CLÁUDIO ANTONIO MENDES disse...

Essa luta também no campo judicial é importante para nós. Vejo inteligência e sabedoria na condução da Greve. Queremos buscar nossos direitos, por que nós trabalhadores da educação de Minas Gerais merecemos. Mais que um salário digno, está em defesa é a democracia, o Estado de Direito. Uma lei nacional que encontra dificuldades para ser cumprida em um ente da federação.
"Nossa greve é por tempo indeterminado por que o governo é um sujeito oculto."

Anônimo disse...

Prezada Beatriz, peço o seu apoio em nossa cidade. São poucas as escolas que estão em greve e as poucas estão parcialmente. Seria importante uma encontro entre o sindute e os professores em nossa região. Falo da região dos inconfidentes (ouro preto, Mariana, itabirito, acaiaca, diogo, etc). Quando tivemos um encontro com a representante do sindute, foi muito fraco e sem motivação. Precisamos de socorro e da sua ajuda. Obrigada.

maria Luisa Chaves e Sousa disse...

A luta não pode parar. Aqui em Bocaiuva, norte de Minas, pela primeira vez o pessoal de secretaria e serviços gerais aderiu à greve.É uma pena que as escolas de 1ª a 4ª ainda não aderiram e alguns professores que insistem em trabalhar mesmo sabendo que têm de trabalhar depois na reposição.
maria Luísa

Anônimo disse...

Bom dia, Beatriz!
Estava lendo no Blog do Euler, um post sobre o documento feito pelo Sindicato de SC que foi enviado a um Órgão competente no tocante aos direito humanos, entre outras itens, a questão do corte no pagamento de grevistas. Achei muito importante, pois sabemos que a adesão em massa da categoria não acontece por causa dos cortes (e também por desconhecimneto dos direitos de cada um),enfim, o que o Sind Ute poderia fazer a esse respeito? Pois, se tivéssemo um documento tal qual ao de SC, poderíamos resguardar o direito de não ter o ponto cortado e por conseguinte, teríamos o apoio de mais professores nesta luta. Algumas escolas já anunciaram que haverá sim o corte no pagamento, mas a greve nem foi julgada,e se o for não tem como ser julgada ilegal, pois temos a Lei do nosso lado e queremos tão puramente o cumprimento de uma lei (PISO). Por favor,analise a questão.

Anônimo disse...

Lastimavel,

Em pleno século XXI, ainda em Minas Gerais ( que é um Estado muito conservador politicamente), contar com deputados eleitos pelo povo, ainda se submeter cegamente aos interesses do governo ( mudos, cegos e surdos) - mas é claro a maioria deles são votados no interior, ai sim, esta explicado - lá vai asfalto, ambulâncias, estradas, máquinas, verbas, pronto, a próxima legislatura esta garantida- quanto a saúde, educação, segurança, meio ambiente - ficam com cara de paisagem...

Anônimo disse...

Queira muito saber como é que aquela associação de pais do Mário de Assis se comporta neste momento: o governo não cumpre a lei.

Gerônima

Anônimo disse...

E as professoras do primeiro ao quinto ano que não querem entrar na greve? Como convencê-las? Algumas já assumiram que "tem quem faça a greve por elas". Isso dificulta a entrada das escolas em peso no movimento.

Gerônima

Anônimo disse...

Professor, não deixe que outro só, luta por você, junte a ele que a vitória será mais fácil.
A luta é para todos.

Sebastião de Oliveira

Anônimo disse...

Atenção!!!! A secretária de Educação Ana Lúcia Gazzola declarou no dia 14/06 na Ràdio Itátiaia que o governo já paga o piso e que antes de terminar a negociação o sindcato chamou p/ a greve, e que os professores não pagou as aulas do ano passado e nos recebemos e agora ela não vai pagar só depois que for pago os dias letivos da greve.O jornalista disse que vai chamar o sindicato e a secretária para um debate na RD.

Anônimo disse...

Atenção!!!! A secretária de Educação Ana Lúcia Gazzola declarou no dia 14/06 na Ràdio Itátiaia que o governo já paga o piso e que antes de terminar a negociação o sindcato chamou p/ a greve, e que os professores não pagou as aulas do ano passado e nos recebemos e agora ela não vai pagar só depois que for pago os dias letivos da greve.O jornalista disse que vai chamar o sindicato e a secretária para um debate na RD.

Anônimo disse...

Quem não aderiu a greve disse que não acredita nesse governo, que acha melhor trabalhar do que lutar por uma causa justo diante de um governo que não aparece, só manda outros no seu lugar,portanto não tem quem cumpri lei neste PAÍS só quem as fazem.Portanto não se tem patrão, só empregado e no cabresto, precisa se de lei AUREA porque STJ, STF,e todas essas LEIS não serve pra NADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Cadê as leis p/ fazer governo cumpre LEIS

Anônimo disse...

Gente, estou chocada com tanta coisa: cada dia sai uma "pérola" nova, seja do governador, da secretária e outra aberração: foi publicado no site da SEE que os efetivados pela Lei 100 agora serão efetivos (será que entendi bem?). Nada contra os meus colegas efetivados, mas isso fere a Constituição de um jeito gravíssimo. E os profissionais que estudaram, fizeram a prova do concurso (muitas vezes sob tensão), passaram por estágio probatório? Isso não valeu nada? Bastava estar em alguma escola na tal data da efetivação para se tornar efetivo? Então fiz papel de boba, estudando para prova e passando por avaliações de estágio probatório? Isso é justo? Conheço pessoas que tinham 10, 12 anos de Estado, mas que por algum motivo não estavam trabalhando naquele ano e perderam a efetivação. Assim como conheço enfermeiras que foram efetivadas com aulas de Sociologia! Que absurdo é esse? Sem contar que, no meu caso, existem efetivados na minha área (geografia) que estão na escola há mais tempo do que eu, então na hora das atribuições de turmas, turnos e funções eles terão prioridade na minha frente, que sou efetiva, concursada, nomeada por lei? Não, não podemos aceitar essa aberração e nem nos calarmos diante disso. Esse governo faz o que quer com a lei, usa de todas as inconstitucionalidades possíveis, como poderemos exigir o cumprimento da lei do Piso se somos convenientes com outras coisas inconstitucionais? Que o direito seja igual para todos, que os efetivados façam concurso juntamente com os demais (designados, recém-formados, etc) e que preencham as vagas aqueles que tiverem maior capacidade. Isso é justiça. Isso é democracia. Devemos lutar pelo cumprimento de todas as leis e não somente por aquelas que nos interessam.

Anônimo disse...

Realmente não consigo entender: aqui em Lagoa Santa, muita gente e muitas escolas que aderiram à greve no ano passado não entraram agora, continuam trabalhando. Será que ficaram satisfeitos com o subsídio? Na minha escola mesmo, as professoras do primeiro ao quinto ano entraram de greve no ano passado, mas neste ano estão trabalhando. Será que não percebem que este ano a situação é muito mais grave do que no ano passado? E mais! Ainda tem gente designada pensando que não pode fazer greve! SOCORRO!

Anônimo disse...

Cara colega pelo visto o governo esta fazendo o jogo, colocando efetivos contra efetivados e vcs vão cair direitinho , com isso ele ganha os efetivados etrabalha com duas linhas , e os efetivados não entra em greve e ele sai ganhando. Não critique dessa forma seus colegas pois eles estam constrangidos diante de tanto ser menospresados pelos colegas e eles não tem culpa disso, pense nisso. e tudo será resolvedo no seu tempo. Estamos lutando pelo piso e não pelo lugar.

Anônimo disse...

Cara colega pelo visto o governo esta fazendo o jogo, colocando efetivos contra efetivados e vcs vão cair direitinho , com isso ele ganha os efetivados etrabalha com duas linhas , e os efetivados não entra em greve e ele sai ganhando. Não critique dessa forma seus colegas pois eles estam constrangidos diante de tanto ser menospresados pelos colegas e eles não tem culpa disso, pense nisso. e tudo será resolvedo no seu tempo. Estamos lutando pelo piso e não pelo lugar.

CARLA OLIVEIRA SENA disse...

VAMOS LÁ EROS BIODINE VOTEI EM VC NO PRIMEIRO MANDATO,,POR SER DA RENOVAÇÃO CARISMATICA,,FALAVA TÃO BEM,,CHUVAS DE GRAÇAS RSRSRS USA O NOME DE DEUS PRA CONSEGUIR O QUE QUER...CONTRA O DIREITO DO PROFESSOR ...A LEI AMBIENTAL....NÃO SOU PROFESSOR MAS ESTOU COM ELES SEI QUE A EDUCAÇÃO É BASE DE TUDO....POR ELES FIQUEI SABENDO DESSES ABSURDO...NÃO SÓ NÃO VOTEI EM TI COMO ARRANQUEI MUITOS VOTOS SEUS!!!SOU CATEQUISTA DO VALE DO JEQUITINHONHA ME ENVERGONHO DE PESSOAS QUE USAM O NOME DA IGRJA PRA CONSEGUIR VOTOS!!!SOU EDUCADORA,,,MAS FELISMENTE ESCOLHI TRABALHAR DE GRAÇA...SEM INTERESSE PESSOAL...VALEU PROFESSORES ESTOU CONTIGO!!!! FAÇAM VALER SEUS DIREITOS!!!MEUS FILHOS ESTUDAM EM ESCOLA PUBLICA!!!

Chicó disse...

O que faço não é um comentário, mas uma denúncia. No ano de 2010 eu fui o único professor que entrou em greve na Escola Estadual "Basílio da Gama" em Tiradentes. Tive vários atritos com a inspetora durante a reposição e repus todas as aulas com mais de 80% de alunos presentes, o que fiz com maior prazer. Fiquei chateado porque os alunos ficaram quase dois meses sem aulas de Ensino Religioso e ficaram devendo esta carga horária, porque não houve compensações e o mesmo aconteceu este ano. A contratação para Ensino Religioso só aconteceu em meados de março. O mesmo aconteceu com Língua Portuguesa. Como exigir que os alunos tenham a carga horária completa de todas as disciplinas? O problema continua e a reposição só acontece quando a gente, profissional consciente, faz greve. Sabemos que é direito do aluno, mas sistema burla quando é de sua conveniência.

Christine disse...

Boa tarde Beatriz.
Recentemente, em entrevista a radio Itatiaia a secretaria disse que paga mais aos professores por hora/aula do que na rede pública. Ela disse que paga para um professor em inicio de carreira e que trabalha nos anos finais da educação básica (ensino médio) cerca de R$ 16,49 por h/aula. Fazendo as contas o meu salario para um cargo deveria ser de R$ 1583,04 por cargo e para quem está iniciando na carreira. Tenho 14 anos de serviços prestados ao EStado, 5 bienios e 2 quinquenios para o 1ºcargo e para o 2º 12 anos 4 bienios e 2 quinquenis.
A minha pergunta é: "Se de fato o estado (com letras minusculas mesmo) me paga esse valor por h/aula, onde está o restante do meu salário?
Minhas contas estão erradas?
Não caberia ai um caminho para o juridico do sindicato questionar e entrar com uma ação?
Abraços,
Christine (Montes Claros)