domingo, 13 de novembro de 2011

Que esta situação nos sirva de lição

Foi divulgada pela Folha de São Paulo e será divulgada pelo Jornal O Tempo a notícia de que os professores mineiros erram 1/3 das questões de prova que aplicam aos alunos do Ensino Médio.
O resultado foi obtido a partir da aplicação das provas no Ensino Médio em 2010. As provas não consideram se o professor é habilitado na área e suas condições de trabalho. Mas servem para a construção da opinião pública a respeito da desqualificação do professor.
Realmente, é hora de questionar a função destas avaliações sistêmicas. Quando o resultado é positivo, o Governo é elogiado pelo Banco Mundial, mas os profissionais não têm nenhum retorno em seu cotidiano escolar.

26 comentários:

Anônimo disse...

Beratriz,
è a luz do Espírito Santo agindo em você.
Que Nossa Senhora Aparecida ilumine-a, junto com sua família e todos que estão nesta luta a favor dos excluídos.
Contra fatos não há argumentos. Este cretino vai ter que nos engolir.
Não seremos confudidos nem envergonhados.
Força,força,força, até a vitória

Anônimo disse...

A desqualificação dos professores(as), é uma forma vil de rebaixar os profissionais em educação , e justificar a baixa remuneração, numa tentativa aberta,deslavada da impressa marrom em defender a burguesia e atacar a classe assalariada sob a pecha de mão de obra desqualificada e despreparada.
Governo despreparado , equipe desqualificada é a do governador mineiro(Anastazista) e paulista(Picolé de chuchu), que ataca estudantes a base de tropa de choque(USP) e não combate o crime com rigor em seuS estados que está pior que já estão piores que o Rio.

Anônimo disse...

A aplicação destas provas aos alunos pelo professor não lhes dá nenhum resguardo, uma vez que corrigido o caderno de respostas e entregue na escola qual a garantia que o professor terá sobre quaisquer adulterações posteriores?!

Esse método é próprio do governo chantagista do PSDB. E o pior de tudo é que eles tem seus cabos eleitorais dentro das escolas.

Biobira - Biologia disse...

Vamos esclarecer essas notícias unilaterais apresentadas pelo governo.
1º - Já sabiamos que aquele lero lero de que as provas do PAAE eram para construir um banco de dados para futuras provas era uma estratégia para tentar construir dados negativos sobre o professor.
Nos deparamos com questões mal elaboradas, muitas vezes dúbias e em todas que questionei obtive um péssimo retorno.
2º - Está claro que na reportagem a manipulação das informações, pois a nós professores não nos foi dito que a prova era para nos avaliar e sim que as mesmas eram um processo de construção de uma futura ferramenta de aprendizagem. A SEE e o governo agora acham que denegrindo a imagem do professor vão escapar de nos pagar o que a Lei os obrigam. Sou EFETIVO, fui aprovado em concurso, fiz prova, mostrei minha competência.
3º - A notícia é tão idiota, que desde quando é obrigação de Professor de História saber sobre atuação de forças em corpos em movimento? Desde quando Sindrome de Down precisa de Cura? NÃO É DOENÇA, mas sim um problema genético passível de atendimento psicológico e pedagógico. E quando a energia? 50% de quem, dependendo de quais professores (matérias)garanto que a maioria sabe que energia não surge ou desaparece, apenas se transforma.
Sou Biólogo e garanto que se me perguntarem sobre o período regencial no Brasil, com certeza também cometerei muitos erros.
Mas, mídia comprada é assim mesmo.

Mayk disse...

Olá Beatriz e colegas.

Pelo que entendi ao ler a matéria, se fala da prova do PAAE. Acrescente outro fato importante que não é divulgado. Em algumas situações as avaliações continham erros como a falta de elementos da questão ou mal formulada, o que ocasionava logicamente, a incerteza da resposta, pois era feita no "chute". E , quando feitas as reclamações na parte específica das respostas, nenhuma era dada.

Anônimo disse...

Infelizmente, Beatriz, muitos professores estão preocupados com fatos menores como prêmio de produtividade que não passa de mais uma artimanha do governo para ludibriar e escravizar a categoria. Precisamos ter consciência que nossa reivindicação é salário digno e não "esmola" que ele dá hoje e tira amanhã. Devido a esse famigerado "prêmio" muitos colegas novamente trairão a categoria e farão o jogo desse déspota. Acordem professores! Se vocês não querem lutar pela manutenção da profissionalização do magistério, saiam fora, pois educação não é lugar de ninguém fazer "bico". Se você quer "bico" vá para áreas informais e deixe-nos lutar pelo que construímos durante toda uma vida. Educação é a profissão "Mãe", por isso deve ser respeitada e valorizada.

Anônimo disse...

Bonito, hein sr. governador das Minas Gerais!
Não foi o senhor mesmo quem efetivou grande número de professores sem concurso e até habilitação? Por que então agora tem coragem de divulgar na mídia que os professores não sabem o conteúdo que lecionam? A culpa é toda de V. Exa..
Ninguém mandou-o colocar dando aulas pessoas que não provaram saber o mínimo para lecionar? Está querendo dizer que paga tão mal aos professores mineiros devido à falta de qualificação deles? Isso não convence a sociedade, pois a culpa é sua de termos professores tão mal preparados, uma vez que admitiu-os sem concurso público. A sociedade devia era linchá-lo por improbidade administrativa.Sai cão! O tiro está saindo pela culatra.
Mãe revoltada

JC disse...

O PROBLEMA: É VERDADE, EXISTE SIM UM GRANDE PROBLEMA DE QUALIFICAÇAO; NA MINHA ESCOLA TEMOS 4 PROFESSORES QUALIFICADOS, NESTA MATÉRIA DE FÍSICA; QUEM PREPARA O GABARITO, SÃO APENAS DOIS PROFESSORES, O ERRO NÃO CHEGA A TANTO, GIRA EM TORNO DE 5 %, COM QUESTÕES COM DUPLA INTERPRETAÇÃO.
SABEMOS QUE EM OUTRAS ESCOLAS NEM PROFESSOR HABILITADO TEM, QUANDO TEM ESTÃO DESMOTIVADOS, NAO CONSEGUEM CURSOS, POIS QUEM INDICA OS CURSOS É A DIREÇÃO, OU AMIGOS DOS QUE TEM PROJETOS NA ESCOLA.
A VERDADE ´R QUE O GOVERNO NAO TÁ NEM AÍ.

Anônimo disse...

É muito constrangedor deparar com fatos assim.Porém é o despreparo que acontece nos dias atuais,certamente há realmente muitos professores que são irresponsáveis, pois deveriam se preparar para exercer dignamente o cargo que ocupam. Mas, o problema maior é que com o salário pago pelo estado, pouquíssimas pessoas hoje,animam-se a seguir uma carreira de professor. Os jovens que possuem um maior potencial intelectual preferem algo que lhes sejam mais rentável e não investem numa carreira da educação, infelizmente.

Anônimo disse...

Será que o pesquisador sabe que em Minas Gerais existem profissionais que foram efetivados sem concurso publico e que muitos deles não são nem habilitados e são obrigados a lecionarem qualquer disciplina?

Anônimo disse...

Beatriz, eu não vi a matéria, mas conheço os resultados das Avaliações. Recentemente, escrevi um artigo acadêmico sobre o currículo e avaliação em Minas e, por isto, tive acesso aos dados. É verdade que há resultados ruins, mas eles não podem ser generalizados e de maneira alguma serem publicados dessa forma. Se é a Secretaria que está divulgando isto, então essas pessoas são completamente irresponsáveis, e não sabem o que estão fazendo. Creio que esta é uma questão para o jurídico analisar, pois há uma questão ética envolvida. Os profissionais não podem ser obrigados a se submeter a essas avaliações com essa finalidade. O resultado das avaliações deveria servir para definir políticas públicas de formação dos professores e não para o que estão fazendo. Eu penso que o que está acontecendo é sério, nós professores estamos sendo difamados. Nós não podemos deixar isto acontecer sem fazer nada,

Anônimo disse...

Haja luta pra mudar esse quadro horrível que apresenta nossa categoria... Em 6 anos de estado eu jamais fiz um curso de atualização oferecida pelo estado, pelo contrário, tive de pedir demissão quando designado para estudar mais...parece um beco sem saída... sou professor no estadual central e não consigo se quer aplicar minha metodologia... só não faltou giz, por enquanto... como desenvolver nosso trabalho se o estado desdenha uma categoria criada por ele?

Anônimo disse...

Bom dia, Beatriz!

Pelo menos na Prova de Geografia do ano passado, haviam pelo menos três questões com respostas duvidosas, ou seja, haviam mais de uma resposta correta, ou nenhuma alternativa satisfazia completamente a questão. Numa Avaliação para os alunos, quem acaba sendo avaliado são os professores, porém de forma equivocada. Como que o governo permitiu a publicação desses dados? Ele quer é denegrir a imagem dos professores perante a opinião pública. Essas são questões que você deve levar e discutir na próxima reunião da Comissão Tripartite. E mesmo com percentual de acerto de mais de 75% no geral, eu penso que o professorado está de parabéns, afinal de contas o salário é uma lástima.
Um abraço!

westerley disse...

Apelo aos professores de Física, Português, Geografia e ao Sindicato.
Folha.com (08/11/2011)
(...) Os professores de física da rede estadual de Minas Gerais erraram, no ano passado, 28% das questões de um teste que aplicaram a seus próprios alunos. Em português e geografia, o percentual de erros chegou a 26%%. (...)
(...) A rede estadual de Minas Gerais tinha, no ano passado, 157 mil professores, quase todos com curso superior. Para Filocre, os dados mostram que a preocupação não deve ser somente com a graduação e titulação de professores, mas com a qualificação. "Não basta ter um título, porque eles têm e não sabem as coisas."
Não deixem este absurdo do Sr. Filocre sem resposta. Publiquem, divulguem, esclareçam os motivos, solicitem as provas, questionem os métodos da pesquisa, demonstrem os motivos (caso seja verdade). Inclusive esclareçam a todos que o problema começa já com este Sr. que não tem a mínima capacidade para ocupar o cargo que ocupa. (É só estudar quem ele é que vocês saberão).
Não sou da área, mas pelo que assisto nas escolas e pesquiso, aponto aqui alguns itens que devem ser esclarecidos.
É um absurdo querer culpar ou transferir a responsabilidade para o professor quando o Estado não investe na formação continuada, no salário, na contratação de professores habilitados para as disciplinas, não equipa as escolas, não fornece laboratórios... Não tem nem papel para as atividades, há escolas que os quadros estão caindo sobre o professor, outras não tem giz, outras não têm carteiras... Para com isso Sr. Filocre!
Não podemos aceitar que firam nossa dignidade jamais!
Precisamos publicar: uma resposta ao Sr. Filocre!
P.S. Se eu o conheço bem, tenham certeza que esta matéria foi encomendada.

westerley disse...

Querem saber quem é João Antônio Filocre e o que ele pensa sobre os Professores, Sindicato, Salários, nossos direitos, punições, exonerações como choques, desconfiança no professor e de quebra, como ele se vangloria de Minas pagar ao professor 3 vezes menos que Brasília, não fazer greve e estar na frente em educação??
Vejam no link: http://clp.org.br/seminarios/educacao/
Obs: Gravem antes que retirem!

westerley disse...

PARA O SR. FILOCRE SOMOS RATOS!

Em reportagem publicada na Folha.com (08/11/2011) o Sr. João Filocre – Ex. Secretário Adjunto de Educação de Minas Gerais ataca e desmoraliza nacionalmente os professores de Minas, representados naqueles das áreas de Física, Geografia e Português. (veja trechos no fim deste texto).

Pois bem! Quais os problemas de imediato da fala do Sr, Filocre? Primeiro denota seus princípios morais finalistas, instrumentais, decorrentes de distorções do ultrapassado modelo construtivista de Piaget, (seu campo de formação).

O Sr. Filocre mais se aproxima da corrente do pragmatismo em educação, defendendo resultados de modo mecânico, sistêmico e empresarial com avaliações punitivas, e uma forte lógica de desconfiança no professor que deve agir, segundo ele, por meio de estímulos punitivos, negativos ou positivos, conforme programação que leve sempre a determinados resultados planejados e definidos (no caso por ele).

É o teste de SKINNER aplicado aos professores. É! Aquele mesmo do ratinho sendo condicionado numa gaiola por estímulos e punições. É o chamado “Comportamento Operante” que na educação foi renomeado por “Comportamento Instrumental” ou “Aprendizagem instrumental”. É esta lógica mecanicista de educação que o Sr. Filocre defende. E, ao que parece somos nós, professores e alunos, os ratinhos do Sr. Filocre que, através de estímulos e reforço-punitivo, devemos atender as ordens e atingir os resultados esperados pelo Governo sob punições. De vez em quando eles nos dão um pedacinho de queijo!

Para a área de formação do Sr. Filocre a inteligência não é algo inato ao homem, é sim algo que se programa com estímulos do meio. É o que Piaget chamou de “Epistemologia Genética” uma teoria fisiológica aplicada ao conhecimento como se o homem fosse um computador que se pudesse programar. Esta lógica serviu muito aos ideais positivistas que dominaram o pensamento brasileiro no séc xx e serve até hoje à mentalidade empresarial. ( O que justifica a meritocracia nas avaliações do Governo sobre os professores).

Bem! Junte estes elementos preliminares sobre a concepção do Sr. Filocre ( princípios morais finalistas, instrumentais, pragmáticos, da inteligência como elemento fisiológico, a idéia positivistas, a lógica da punição e do automatismo sistêmico, entre outros...) com seu dever de adjunto do Estado, com sua noção errada do que seja a educação, com sua falta de visão sobre o papel e valor social do professor e entenderá por que o Sr. Filocre não é capaz de analisar os meios, motivos e causas dos dados que ele apresentou sobre o professores de Física, Geografia e Português. Não é capaz porque se trata de questões humanas ou melhor, desumanas como, por exemplo: as desumanas condições de trabalho, a desvalorização desumana do professor, os não habilitados em sala de aula, as escolas caindo aos pedaços, a falta de laboratórios etc... Elementos da realidade que o Sr. Filocre não tem alcance. Daí o seu atáque aos professores!

Veja o que pensa o Sr. Filocre sobre a educação, salários, sindicato e professores no link abaixo.
Vejam no link: http://clp.org.br/seminarios/educacao/
Este texto estará disponível na íntegra no blog westerleysantosfilosofia. blospot.com.br

westerley disse...

PARA O SR. FILOCRE SOMOS RATOS!

Em reportagem publicada na Folha.com (08/11/2011) o Sr. João Filocre – Ex. Secretário Adjunto de Educação de Minas Gerais ataca e desmoraliza nacionalmente os professores de Minas, representados naqueles das áreas de Física, Geografia e Português. (veja trechos no fim deste texto).

Pois bem! Quais os problemas de imediato da fala do Sr, Filocre? Primeiro denota seus princípios morais finalistas, instrumentais, decorrentes de distorções do ultrapassado modelo construtivista de Piaget, (seu campo de formação).

O Sr. Filocre mais se aproxima da corrente do pragmatismo em educação, defendendo resultados de modo mecânico, sistêmico e empresarial com avaliações punitivas, e uma forte lógica de desconfiança no professor que deve agir, segundo ele, por meio de estímulos punitivos, negativos ou positivos, conforme programação que leve sempre a determinados resultados planejados e definidos (no caso por ele).

É o teste de SKINNER aplicado aos professores. É! Aquele mesmo do ratinho sendo condicionado numa gaiola por estímulos e punições. É o chamado “Comportamento Operante” que na educação foi renomeado por “Comportamento Instrumental” ou “Aprendizagem instrumental”. É esta lógica mecanicista de educação que o Sr. Filocre defende. E, ao que parece somos nós, professores e alunos, os ratinhos do Sr. Filocre que, através de estímulos e reforço-punitivo, devemos atender as ordens e atingir os resultados esperados pelo Governo sob punições. De vez em quando eles nos dão um pedacinho de queijo!

Para a área de formação do Sr. Filocre a inteligência não é algo inato ao homem, é sim algo que se programa com estímulos do meio. É o que Piaget chamou de “Epistemologia Genética” uma teoria fisiológica aplicada ao conhecimento como se o homem fosse um computador que se pudesse programar. Esta lógica serviu muito aos ideais positivistas que dominaram o pensamento brasileiro no séc xx e serve até hoje à mentalidade empresarial. ( O que justifica a meritocracia nas avaliações do Governo sobre os professores).

Bem! Junte estes elementos preliminares sobre a concepção do Sr. Filocre ( princípios morais finalistas, instrumentais, pragmáticos, da inteligência como elemento fisiológico, a idéia positivistas, a lógica da punição e do automatismo sistêmico, entre outros...) com seu dever de adjunto do Estado, com sua noção errada do que seja a educação, com sua falta de visão sobre o papel e valor social do professor e entenderá por que o Sr. Filocre não é capaz de analisar os meios, motivos e causas dos dados que ele apresentou sobre o professores de Física, Geografia e Português. Não é capaz porque se trata de questões humanas ou melhor, desumanas como, por exemplo: as desumanas condições de trabalho, a desvalorização desumana do professor, os não habilitados em sala de aula, as escolas caindo aos pedaços, a falta de laboratórios etc... Elementos da realidade que o Sr. Filocre não tem alcance. Daí o seu atáque aos professores!

Veja o que pensa o Sr. Filocre sobre a educação, salários, sindicato e professores no link abaixo.
Vejam no link: http://clp.org.br/seminarios/educacao/
Este texto estará disponível na íntegra no blog westerleysantosfilosofia. blospot.com.br

westerley disse...

PARA O SR. FILOCRE SOMOS RATOS!

Em reportagem publicada na Folha.com (08/11/2011) o Sr. João Filocre – Ex. Secretário Adjunto de Educação de Minas Gerais ataca e desmoraliza nacionalmente os professores de Minas, representados naqueles das áreas de Física, Geografia e Português. (veja trechos no fim deste texto).

Pois bem! Quais os problemas de imediato da fala do Sr, Filocre? Primeiro denota seus princípios morais finalistas, instrumentais, decorrentes de distorções do ultrapassado modelo construtivista de Piaget, (seu campo de formação).

O Sr. Filocre mais se aproxima da corrente do pragmatismo em educação, defendendo resultados de modo mecânico, sistêmico e empresarial com avaliações punitivas, e uma forte lógica de desconfiança no professor que deve agir, segundo ele, por meio de estímulos punitivos, negativos ou positivos, conforme programação que leve sempre a determinados resultados planejados e definidos (no caso por ele).

É o teste de SKINNER aplicado aos professores. É! Aquele mesmo do ratinho sendo condicionado numa gaiola por estímulos e punições. É o chamado “Comportamento Operante” que na educação foi renomeado por “Comportamento Instrumental” ou “Aprendizagem instrumental”. É esta lógica mecanicista de educação que o Sr. Filocre defende. E, ao que parece somos nós, professores e alunos, os ratinhos do Sr. Filocre que, através de estímulos e reforço-punitivo, devemos atender as ordens e atingir os resultados esperados pelo Governo sob punições. De vez em quando eles nos dão um pedacinho de queijo!

Para a área de formação do Sr. Filocre a inteligência não é algo inato ao homem, é sim algo que se programa com estímulos do meio. É o que Piaget chamou de “Epistemologia Genética” uma teoria fisiológica aplicada ao conhecimento como se o homem fosse um computador que se pudesse programar. Esta lógica serviu muito aos ideais positivistas que dominaram o pensamento brasileiro no séc xx e serve até hoje à mentalidade empresarial. ( O que justifica a meritocracia nas avaliações do Governo sobre os professores).

Bem! Junte estes elementos preliminares sobre a concepção do Sr. Filocre ( princípios morais finalistas, instrumentais, pragmáticos, da inteligência como elemento fisiológico, a idéia positivistas, a lógica da punição e do automatismo sistêmico, entre outros...) com seu dever de adjunto do Estado, com sua noção errada do que seja a educação, com sua falta de visão sobre o papel e valor social do professor e entenderá por que o Sr. Filocre não é capaz de analisar os meios, motivos e causas dos dados que ele apresentou sobre o professores de Física, Geografia e Português. Não é capaz porque se trata de questões humanas ou melhor, desumanas como, por exemplo: as desumanas condições de trabalho, a desvalorização desumana do professor, os não habilitados em sala de aula, as escolas caindo aos pedaços, a falta de laboratórios etc... Elementos da realidade que o Sr. Filocre não tem alcance. Daí o seu atáque aos professores!

Veja o que pensa o Sr. Filocre sobre a educação, salários, sindicato e professores no link abaixo.
Vejam no link: http://clp.org.br/seminarios/educacao/
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westerley disse...

PARA O SR. FILOCRE SOMOS RATOS!

Em reportagem publicada na Folha.com (08/11/2011) o Sr. João Filocre – Ex. Secretário Adjunto de Educação de Minas Gerais ataca e desmoraliza nacionalmente os professores de Minas, representados naqueles das áreas de Física, Geografia e Português. (veja trechos no fim deste texto).

Pois bem! Quais os problemas de imediato da fala do Sr. Filocre? Primeiro denota seus princípios morais finalisticos, instrumentais, decorrentes de distorções do ultrapassado modelo construtivista de Piaget, (seu campo de formação).

O Sr. Filocre mais se aproxima da corrente do pragmatismo em educação, defendendo resultados de modo mecânico, sistêmico e empresarial com avaliações punitivas, e uma forte lógica de desconfiança no professor que deve agir, segundo ele, por meio de estímulos punitivos, negativos ou positivos, conforme programação que leve sempre a determinados resultados planejados e definidos (no caso por ele).

É o teste de SKINNER aplicado aos professores. É! Aquele mesmo do ratinho sendo condicionado numa gaiola por estímulos e punições. É o chamado “Comportamento Operante” que na educação foi renomeado por “Comportamento Instrumental” ou “Aprendizagem instrumental”. É esta lógica mecanicista de educação que o Sr. Filocre defende. E, ao que parece somos nós, professores e alunos, os ratinhos do Sr. Filocre que, através de estímulos e reforço-punitivo, devemos atender as ordens e atingir os resultados esperados pelo Governo sob punições. De vez em quando eles nos dão um pedacinho de queijo!

Para a área de formação do Sr. Filocre a inteligência não é algo inato ao homem, é sim algo que se programa com estímulos do meio. É o que Piaget chamou de “Epistemologia Genética” uma teoria fisiológica aplicada ao conhecimento como se o homem fosse um computador que se pudesse programar. Esta lógica serviu muito aos ideais positivistas que dominaram o pensamento brasileiro no séc xx e serve até hoje à mentalidade empresarial. ( O que justifica a meritocracia nas avaliações do Governo sobre os professores).

Bem! Junte estes elementos preliminares sobre a concepção do Sr. Filocre ( princípios morais finalistas, instrumentais, pragmáticos, da inteligência como elemento fisiológico, a idéia positivistas, a lógica da punição e do automatismo sistêmico, entre outros...) com seu dever de adjunto do Estado, com sua noção errada do que seja a educação, com sua falta de visão sobre o papel e valor social do professor e entenderá por que o Sr. Filocre não é capaz de analisar os meios, motivos e causas dos dados que ele apresentou sobre o professores de Física, Geografia e Português. Não é capaz porque se trata de questões humanas ou melhor, desumanas como, por exemplo: as desumanas condições de trabalho, a desvalorização desumana do professor, os não habilitados em sala de aula, as escolas caindo aos pedaços, a falta de laboratórios etc... Elementos da realidade que o Sr. Filocre não tem alcance. Daí o seu atáque aos professores!

Veja o que pensa o Sr. Filocre sobre a educação, salários, sindicato e professores no link abaixo.
Vejam no link: http://clp.org.br/seminarios/educacao/
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Cintia disse...

Se houvesse realmente uma politica publica voltada a educação e a qualidade de ensino,não haveria reportagens como essa.Não é mentira que, os professores mesmo sendo da área,não são competentes para responderem as questões da famosa PAAE. Há falta de condições para se aprimorar, comprar livros, faz com que,a maioria, fique restrito aos livros didáticos. Falta de tempo, dupla, tripla jornada, pressão de SRE, como disponibilizar tempo para estudos? Além disso, os conteúdos e questões exigidas nas avaliações vão muito além, do conteúdo didático de Ensino Médio. Como preparar alunos de 1ºano, tendo apenas 1 aula ou 2 aulas? O ex secretário adjunto Filocre, comentou sobre esse processo, porém, ao estar no governo nada fez para mudar essa situação. Outra questão, são professores sem habilitação que estão no Ensino Médio, ministrando aulas, desrespeitando a LDB, que exige Licenciatura Plena para ministrarem aulas.

Anônimo disse...

Beatriz, mas nós podemos contra atacar, que enquanto houver baixos sálarios, é esse tipo de profisssional que o governo quer atrair para o Estado, sem qualificação e sem dinheiro e tempo para se qualificar. Essa é a realidade da Educação de qualidade que as propagandas não mostram. Se nada for feito daqui alguns anos a tendência é esses números aumentarem. Devemos usar isso a nosso favor e reverter os fatos. Não quero ser generalizada. Um abraço.

Anônimo disse...

Sou professora efetiva, concursada, duas pós, além de algumas capacitações que fiz com recursos financeiros próprios, sempre pensando numa educação de qualidade. Portanto, quando li o comentário do Sr.Filocre, cheguei a conclusão de que a provas do PAAE não tem como pretensão avaliar alunos, mas sim, professores. O que este Senhor não sabe é que esta prova é entregue aos professores na véspera da prova, e, o pior, tentam resolver as questões aproveitando janelas, ou muitas vezes em sala, enquanto os alunos realizam algumas atividades. Portanto, os professores não têm direito nem mesmo de se concentrarem para realizar as questões. Provavelemente o motivo de "tantos erros". Não pretendo aqui defender erros primários, mas de justificar as condições de como nós professores realizamos estas provas. Eu, em particular, não acredito que tenha me saído mal em nenhumas delas, pois tenho acertado em média 15 a 16 questões de 20, o que considero excelente, levando-se em consideração algumas questões mal elaboradas, que dão duplos sentidos.
Estes especialistas, críticos, não sabem nada da realidade escolar, o que temos vivido em sala de aula e fora dela. A carga horária é ilusória, pois afirma-se que trabalhamos 4 horas e meia/dia em sala de aula, mas na realidade são no mínimo mais 8 horas em casa todos os dias, realizando planos de aula, corrigindo redações, provas, exercícios, projetos, etc...
Então, Sr. Filocre antes de defamar a capacidades dos professores procure primeiro verificar quais as condições de trabalho que são oferecidas a nós professores,principalmente para realizarmos estas provas. Afinal, nos efetivos,somos habilitados e capacitados; passamos em um concurso, que, por sinal, bastante concorrido. Quanto as efetivados pela Lei 100, acredito que muitos deles são capacitados; digo muitos deles, pelo fato do governo Aécio Neves ter efetivado vários profissionais que nem se quer tinham formação na área da educação, inclusive alguns destes efetivados ainda estavam estudando, muitos ainda nos primeiros períodos da graduação. Na minha casa vivencie isso. Minha filha cursava Fisioterapia e tinha autorização da SEE para lecionar biologia e foi efetivada pela Lei 100. Isto deixa claro que não houve critério algum para estas efetivações. Assim como ela, outros tantos foram assim nomeados. Um absurdo, não é!?
Só que como fui criada nos princípios éticos e morais e repassei isso para os meus filhos, minha filha se sentiu na obrigação de exonerar-se. Diante disso, fica a pergunta:
Quem é o desqualificado nesta história?

Anônimo disse...

O pesquisador Filore tem títulos... tem cargos... e não sabe, ou finge não saber, como as coisas se dão em relação às referidas avaliações. Parece que sequer deixou claro para a jornalista que a avaliação é feita somente com alunos dos primeiros anos do Ensino Médio, uma prova no início do ano letivo e outra no fim do ano.
Não é verdade que o “conteúdo é selecionado pelo próprio professor, com base naquilo que ele pretende ensinar ao longo do ano.”, pois a prova é gerada pela direção da escola e não pelo professor. Até mesmo a senha do professor é gerada pela direção. Tentei trocar minha senha para que outra pessoa não a usasse em meu lugar, quando não estava lecionando para primeiro ano, mas não consegui, e sequer me responderam... Como fica a privacidade do professor?
Como muitas questões tratam de conteúdos das séries seguintes, ainda não vistos pelos alunos, de antemão qualquer pessoa já sabe que, se o aluno acertá-las, será no chute. Portanto, tais provas em nada contribuem para a melhoria do ensino. Sem falar que, no início do primeiro ano, os alunos estão começando a ver Física e Química pela primeira vez e são obrigados a fazer prova com conteúdo dos três anos... Dá para acreditar na seriedade dessa avaliação? Dá para acreditar em pesquisas como essa?
Como outros professores já comentaram, nunca nos dão retorno quando questionamos questões mal formuladas. Por que será?...

César Pedroso disse...

Como podemos olhar nos olhos, se pra escrever assinam anônimos???
os anônimos me lembra aquele "parafusinho" que entra na construção de um "PRODUTO": carro...(do ano...).
ESCARRO nos ANÔNIMOS...


P.S. Somos educadores, ou um saco de batatas?????

César Pedroso disse...

Chega de anonimato EDUCADORES DE MINAS GERAIS, vamos começar assinar o "quê" escrevemos---vamos dar a cara a tapa---PORRA!!!



Att.

Macunaíma - o herói sem caráter nenhum...........


P.S. Cara Bia!
(é nóis aí...vai lá irmãzinha, mostra pra esses caras que estão aí...desde as capitânias hereditárias...que não somos um saco de batatas...somos responsáveis pela educação das nossas crianças e jovens e adultos(que não tiveram chances de estudar na idade certa: neglicência do Estado)
Sobre críticas ao SINDICATO..."léribi...leribiii..." o anonimato nada de braçadas.....!!!!
Mas somos a "UNIÃO dos TRABALHADORES da EDUCAÇÃO" a gloriosa UTE....
Um abração Bia e força!!!!
CARABINA DA CIDADÂNIA!!!!

Murilo Antônio disse...

E tabular dados é uma tarefa humilhante, que desd o início do século é feito por cartões perfurados e outras tecnologias baratas. Esse PAAE não vale nada.