domingo, 14 de agosto de 2011

BREVE AVALIAÇÃO

As últimas agendas que cumpri no interior do estado e em Brasília dificultaram novas postagens. Partilharei aqui algumas avaliações da nossa greve, da semana que passou e as perspectivas para o nosso movimento.
Reunião realizada no Ministério Público Estadual no dia 04/08
Conforme o sindicato já noticiou (no mesmo dia da realização da reunião) participaram desta reunião a Promotoria Estadual de Defesa da Educação, a Procuradoria Geral do Estado, as Secretarias de Estado da Educação e de Planejamento e Gestão e nova reunião foi agendada para o dia 16/08 com os mesmos participantes.
Desta reunião gostaria de partilhar algumas avaliações.
1. A conquista da mediação e negociação
Pelos participantes e por definir encaminhamentos, avalio que conquistamos duas questões: a mediação e um processo de negociação. Desde o dia 08 de junho não tivemos nenhum processo de negociação. A reunião realizada no dia 14 de julho, após o processo de obstrução da pauta da ALEMG, foi uma tentativa mas que não concretizou um processo de negoçiação. Este novo processo iniciado no dia 04/08 pode resultar numa negociação.
Outro fator relevante é o papel de mediação a que se dispôs o Ministério Público Estadual (MPE). Até o dia 03/08, não tivemos nenhuma instituição que fizesse este importante papel. Tentamos através da Assembleia Legislativa mas apesar do esforço do bloco Minas sem Censura e dos deputados Mauri Torres e Luis Humberto, a Assembleia não teve um papel relevante de mediação até o momento.
Os representantes do MPE nos disseram que o seu papel é ser intrumento de mediação e de conversação, entender as alegações dos sindicato e do governo, tentar uma conciliação em prol da educação. Há um Inquérito Civil Público instaurado.
2. A posição do Governo do Estado
Esta reunião aconteceu por iniciativa do MPE. O governo do Estado foi na condição de convidado. A primeira ação foi reafirmar suas posições.
O governo reconheceu que há um impasse uma vez que o governo implantou o subsídio e o sindicato reivindica o Piso Salarial no vencimento básico. Reconheceu que este impasse se materializa com as pessoas que retornaram à remuneração de vencimento básico.
Novamente o governo afirmou que tem melhorias para o subsídio,recenheceram que ocorreu um achatamento ao adotarem como critério de posicionamento apenas a remuneração e o Governador já autorizou estudo para realizar estas correções. O governo estaria disposto a negociar melhorias mas reconhece que o reposicionamento é mais complexo.
O governo também afirmou que já tem propostas concretas para diretores, vices e secretários de escola e também relacionadas à carreira.
Não iniciamos a greve para negociar melhorias no subsídio. A greve é pelo Piso Salarial pago no vencimento básico. Por isso, sequer discutimos que melhorias o governo teria para o subsídio, porque ao concordar em discutí-las estaríamos nos comprometendo com propostas que não têm nada a ver com o vencimento básico. Além de ser uma contradição: como o sindicato orienta a saída do subsídio e aceita discutir propostas nesta forma de remuneração?
3. A importância do retorno à remuneração de vencimento básico
Embora alguns colegas achem que não importa quantos tenham retornado, no cenário em que estamos esta questão terá grande importância. Não trabalhamos apenas com o desejo individual, esta é uma luta coletiva, em que tentamos dialogar com a sociedade, com os meios de comunicação, é uma constante disputa de formação de opinião.
Durante a reunião o governo insistiu em aperfeiçoar o subsídio como forma de remuneração afirmando que a remuneração de vencimento básico está em extinção. Chegou a afirmar que 75% da categoria tinha optado pelo subsídio. Nesta lógica, a nossa greve perderia o foco que era o Piso uma vez que a categoria havia optado pelo subsídio. A partir destes números apresentados pelo governo o próprio MPE nos questionou se não seria possível trabalhar na sistemática do subsídio com as propostas do governo, uma vez que o subsídio é uma realidade e da maioria.
Discordamos dos números apresentados pelo Governo. Os dados ainda eram parciais uma vez que o prazo se esgotaria ao final da tarde do dia 10. Diretores, secretários de escola e aposentados com paridade não estariam em nenhum levantamento de retorno uma vez que eles não foram posicionados no subsídio, os designados não tiveram direito de opção. Ao ser questionada pelo Sindicato, a SEE afirmou que 85 mil retornos já foram taxados e publicados. Com esta informação afirmamos que há servidores que fizeram sua opção no início do ano e ainda não foram publicados.
4. Propostas e encaminhamentos
Se não tivéssemos questionado, o Governo consolidaria o discurso de que uma minoria ficou no vencimento básico e que o governo deveria dialogar com a maioria da categoria que optou pelo subsídio.
Por isso solicitamos este levantamento que será apresentado na próxima reunião do dia 16/08.
Reiteramos o pedido de que o governo nos apresente a sua proposta do Piso Salalarial nas tabelas de vencimento básico. Quanto a esta proposta, o governador será consultado e a resposta será apresentada na reunião do dia 16/08.
Embora o governo tenha insistido em discutir melhorias para o subsídio, mantivemos a postura de discutir o Piso Salarial no vencimento básico.
Como o Governo afirmou que não encaminhamos ao conhecimento da categoria propostas que ele apresenta, esclarecemos ao Ministério Público que isso não ocorre. Qualquer proposta sempre é apresentada à categoria.
'
5. Qual o valor do Piso Salarial Profissional Nacional
Durante vários momentos da nossa campanha debatemos o valor do Piso. No início do ano, vários setores da categoria defenderam que o Piso nem deveria estar em nossa Pauta de reivindicações. Depois a dicotomia "Piso da CNTE" x "Piso do MEC" foi a grande questão de avaliação e tentativa de desgasta da direção estadual. Neste momento, a direção estadual já é acusada por alguns setores de exigir o valor conforme cálculo da CNTE, o que redurzirá as chances de êxito do movimento.
Foram três horas de uma reunião tensa para todos os presentes e cada um tentando manter a sua posição. Numa Mesa de Negociação, ninguém convence ninguém mas ao apresentar contradições, leis e argumentos é possível ter encaminhamentos pactuados e que possibilitem avanços. Ninguém apresenta proposta para em seguida argumentar a sua inviabilidade. O que conseguimos é a possibilidade do governo apresentar a "sua" proposta de Piso Salarial nas tabelas de vencimentos básicos da categoria. A nossa proposta o governo já conhece desde o protocolo da pauta no dia 25/02/11, não precisaria apresentar, apenas concordar.
O que o governo apresentar, a categoria avaliará.
5. A importância da manutenção do nosso quadro de adesão
Após 60 dias de greve, conseguimos um mediador e duas reuniões com o governo do estado. Este é o momento de mantermos firmes. Recuar neste momento não garante o salário do próximo mês, só trará fragilidade ao sindicato dificultando um satisfatório processo de negociação.
6. A estratégia de contratação e da contra informação
Neste momento, a SEE precisa mostrar à sociedade que a sua estratégia de contratação deu certo e que a greve não tem a repercussão que o sindicato afirma ter. No site da Secretaria há uma notiçia com o título "Professores do Estado decidem pelo retorno às aulas". A Secretaria cita duas escolas, uma de Belo Horizonte e outra de Contagem (RMBH) que saíram da greve.
No entanto, temos cerca de 3.700 escolas e 853 municípios. A SEE tenta passar a idéia de um retorno que não existe. Várias cidades que ainda tinham uma tímida participação no movimento aumentaram a adesão. Outras cidades que ainda não estavam em greve, aderiram. As escolas estaduais de Belo Horizonte têm mantido o quadro de adesão.
A realidade que o governo não admitirá é que a greve atinge todo o estado. Por isso ele adiou a aplicação da prova do ProAlfa. Outra realidade que ele não admitirá: a estratégia de contratação não deu certo.

63 comentários:

Eunice disse...

O Governo não conseguiu contratar,poque ninguém quer esse salário que ganhamos,qualquer pessoa que fizer 4 faxinas por semana ganha mais que um professor(nada pessoal,essa profissão é muito digna),pois para lecionar hoje vc tem que ter feito uma Faculdade e até PÓS

Anônimo disse...

Beatriz,
Na próxima reuniãocom o ministério público, o sindicato tem que apresentar os numeros de servidores que não tiveram a opção de rretorno e que todo mundo foi posicionado no subsidio - Além do mais, inteligentemente ele adiou o prazo...
Manhuaçu - continua apoiando o sindicato e tendo mais adesões ao nosso movimento!!!
Linder -Manhuaçu

Anônimo disse...

O QUE PRECISA FICAR CLARO É QUE EXISTE UMA LEI FEDERAL E QUE ESTAMOS LUTANDO A MAIS DE 60 DIAS PELA SUA IMPLEMENTAÇÃO.
QUEM QUIS FICAR NO SUBSIDIO, QUE FIQUE FELIZ E CONTENTE.POIS NO MOMENTO LEVARAM VANTAGEM E NÃO ENTENDERAM QUE FIZERAM O JOGO DO GOVERNO. MAS QUEM OPTOU PELA ANTIGA CARREIRA COM ANOS DE SERVIÇO FICOU MAIS UMA VEZ A VER NAVIOS.

Beatriz Cerqueira disse...

Prezado colega,
quem optou "pela carreira antiga"
é quem receberá o Piso no vencimento básico e terá toda a sua vida funcional valorizada.

Milton disse...

Beatriz,
Eu voltei para a carreira antiga nos dois cargos que tenho, 28 anos e 16 anos, cargo 01 e cargo 02, respectivamente. Vamos sim lutar pelo piso, que é lei, mas que o Estado não cumpre. Força não desanime, vamos ganhar a "Batalha" Milton

Anônimo disse...

Beatriz,associada às discordâncias e aos questionamentos, há muita confiança em sua determinação.
Abraço a todos

Anônimo disse...

Força Beatriz,
Dia 16/08 você precisará estar com suas energias em alta para representar-nos. Deus abençoe a todos nós.
Abraços!

EDUCADORA disse...

Beatriz,
A nossa greve é pelo PAGAMENTO DO PISO SALARIAL, nenhuma proposta diferente dessa, nos interessa. Já postei aqui no seu blog que, pode ser o valor estipulado pelo Mec de 1.187,00. No momento o que queremos é ter o PISO implantado no nosso vencimento básico. Não queremos ouvir do governo, a desculpa de que não irá pagar o nosso PISO porque, para ele, o valor de 1.597,00 é inviável. Portanto, falo por mim, aceito o valor miserável de 1.187,00, pois o que quero é garantir o PISO SALARIAL!

Maria de Montes Claros disse...

Beatriz,
Que essa avaliação também esteja no noticiário do sindute estadual, porque na sexta feira ficamos agoniados aqui em Montes Claros agurdando uma posição sobre o que a justiça respondeu sobre essas contatações. Penso que nessa segunda-feira será inevitável em algumas escolas. Mas eu particularmente, apesar do momento tenso e de desgaste, continuarei na luta. Abraços!

Anônimo disse...

Bia
Conseguimos aumentar o quadro de greve em Cataguases e Leopoldina.Segunda vamos tentar aumentar em Além Paraíba. Muitas escolas de peso em Cataguases entrarão em greve a partir de segunda-feira.
Estamos no caminho certo. As designações não vão impedir a continuidade da greve, pois temos outras estratégias para que as aulas não ocorram. Muitos alunos e pais estão nos apoiando. Sábado teve manisfestação aqui em Leopoldina.
Infelizmente na terça, pela primeira vez, não poderei estar em BH em virtude do Culto Espírita pela formatura do meu filho. Professor de Educação Física. Mais um pra lutar conosco.
Força. Espero que o MP de fato cumpra seu papel. Firme pois nossa vitória está próxima. Já informamos quantos voltaram na SRE Leopoldina (2.128). POderia disponibilizar as demais antes de terça ?
Sidilúcio Ribeiro Senra
Leopoldina

Professores de Carlos Chagas. MG disse...

Fiquei aflita estes dias com sua ausência, mas sabia que você estava
cumprindo sua agenda de luta.Graças a Deus que você deixou claro que o que queremos é o piso não queremos saber de melhoria em subsídio isso não irá nos fazer mudar de opinião, sem piso nosso plano de carreira já era. Continuamos firme na luta e ansiosos pelo dia 16. Avante companheiros!!!!

Professores de Carlos Chagas. MG disse...

sherFiquei aflita estes dias com sua ausência, mas sabia que você estava
cumprindo sua agenda de luta.Graças a Deus que você deixou claro que o que queremos é o piso não queremos saber de melhoria em subsídio isso não irá nos fazer mudar de opinião, sem piso nosso plano de carreira já era. Continuamos firme na luta e ansiosos pelo dia 16. Avante companheiros!!!!

Anônimo disse...

Bia não entendi, os diretores não estão recebendo pelo subsídio?ow

Anônimo disse...

o Governo só conseguiu até agora 356 substitutos dos 3.000 necessários, ou seja, apenas 10%.ninguém quer esse salário de fome. e ele começa a entrar em contradição sobre os nºs da greve, quando ele fala em minoria. outro dia no site dele dizia que uberlandia precisava de 65 prof para os 1.500 alunos sem aula. em caratinga, precisava de 100 prof para os 1.087 alunos sem aula. isso só do 3º ensino médio. só por esses dados dá pra ver a dimensão da nossa greve...precisamos permanecer firmes

edison disse...

A bancada governista sabe o caos que a greve causou. As autarquias (MP, STF, MEC, Etc) responsaveis pela ORDEM E PROGRESSO no Brasil não agem e a midia que tem dono não divulga nada porque o governo pensa noutras coisas. Anastasia vai mais MUITO ALEM DO CIDADÃO KANE controlando tudo. Todos tem que vê-lo por detras da mascara. Nosso PISO idolalatrado! Ja!

Anônimo disse...

mesmo que ele insista em dizer que a carreira antiga está em extinção, ele tem que cumprir a lei do piso. pois na propria lei do subsídio permite-se que permaneçamos na carreira antiga. ele tem que beber o proprio veneno. FORA ANASTAZIA...
AQUI EM NOSSA CIDADE, A SRE PROIBIU QUE OS FUNCIONARIOS DÊEM QUALQUER INFORMAÇÃO SOBRE OS NUMEROS DE RETORNO À CARREIRA ANTIGA... PORQUE O SEGREDO? ESTÃO COM MEDO DE QUÊ???? A ADMNISTRAÇÃO NÃO É PUBLICA? CADÊ A TRANSPARÊNCIA?? PELA LEI QUALQUER CIDADÃO TEM DIREITO À INFORMAÇÃO...

Anônimo disse...

Boa Noite Beatriz,

Parabéns por sua atuação!
Mantenha o foco: a greve é pelo piso = vencimento básico e ponto final! Nosso plano de carreira é bem claro e por ele , o piso tera que ser aplicado aos demais cargos, nas devidas proporções! Chame atenção do MP pelo absurdo da retaliação do governo, punindo com redução de vencimentos, os servidores que optaram pelo retorno á antiga e legitima carreira!E muito importante como voce ja disse, separar as situações, afinal, designados não puderam optar e ocupantes de cargos comissionados não foram enquadrados no subsidio, portanto, o numero dos que retornaram será muito expressivo, creio ate´que será a maioria. Acredito até que a tabela com piso , vencimento basico ja esteja pronta há muito tempo, só não foi divulgada, com a finalidade de deter o processo de retorno. Por favor, fique atenta à situação dos aposentados!
Desejo que descanse amanha e amanheça o dia 16, revigorada e abençoada para lutar por todos nós!
Att
Graça

EDUCADORA disse...

Beatriz,
Considero de extrema importância que o sindicato argumente contra os números que o governo apresentará dos servidores que ficaram no subsídio. É necessário esclarecer ao MPE e as instâncias superiores que, a oportunidade de opção só foi dada há alguns servidores, que outros foram "obrigados" a permanecer no subsídio. Isto é fundamental no momento de justificar os números de servidores que se encontram em cada regime de remuneração. Sem falar que o correto seria o servidor realizar sua opção, somente após a aplicação da LEI DO PISO, pelo governador. Na verdade, o governo estipulou a escolha antes do cumprimento da lei do piso, com receio de que todos os servidores optassem pelo antigo regime remuneratório. O fato do governo exigir que a escolha fosse feita num período em que ainda não se CUMPRE A LEI DO PISO, reforça a ideia de ele(governador) quer a todo custo, impor a todos os servidores o subsídio. GREVE ATÉ O PAGAMENTO DO PISO SALARIAL no nosso vencimento básico!!! Esse é o nosso objetivo e nosso direito!

Anônimo disse...

Cara Beatriz, estou impressionada com a sua disposição para a luta. percebe-se que vc não descansa nunca, nem sábados, domingos e feriados, dia dos pais, etc. está sempre atenta. veio a este mundo com essa missão... queria te desejar muita força e muita luz, mas vc é a própria luz... a sua sabedoria vem guiada por Deus, as suas palavras surgem de maneira tão natural,parece protegida por um anjo, mas vc é o próprio anjo que nos conduzirá à vitória...não merecemos ser castigados dessa maneira por esses seres sem luz...

Anônimo disse...

Beatriz acredito na sua inteligência e tenacidade. Deus há de lhe conduzir nesse momento fundamental para todos nós, Que Ele lhe ilumine e lhe dê a sabedoria que precisará nessa reunião. Estaremos com você em pensamento nessa hora. Muito bem! Nós queremos o piso mesmo que seja proporcional.
Maria Helena - Ipatinga

Maria disse...

Beatriz,
Não suporto ouvir dizer em "melhorias no subsídio". Daqui há pouco, nossos "colegas" que estão trabalhando, que não aderiram à greve, porque ficaram no subsídio, serão beneficiados; enquanto nós, que estamos lutando pelo pagamento do piso, nada. Pelo amor de Deus, nós não somos palhaços! É inadmissível, durante as negociações entre governo, sindicato e MPE, discutir aumentos no subsídio, porque nossa greve é pelo CUMPRIMENTO DA LEI DO PISO, não nos interessa o que o governo irá fazer com o subsídio. Para nós, que optamos pelo antigo sistema remuneratório, interessa-nos apenas o PAGAMENTO DO PISO SALARIAL no vencimento básico. Este governo é maluco? Fazemos greve, lutamos pelo PISO e quem se beneficia são aqueles que optaram pelo subsídio? GREVE ATÉ O PISO! Esse é o nosso objetivo!!! Não queremos outra conversa que não seja o PAGAMENTO DO PISO SALARIAL no vencimento básico! Abraços e força na luta!!!

Rodrigo Souza disse...

Como fica os designados que estão em greve lutando pelo piso porém não puderam retornar ao vencimento básico? Existe algo em discussão sobre o edital do concurso, que seja feita retificação no mesmo para vencimento básico?

Gracieusa Brito disse...

Bia, pelo amor de Deus! Não deixa nem falar em sub... Preferimos o piso proprorcional do MEC. Quem ganha o piso de trezentos reais ficará feliz com setecentos, mais os quinquênios, biênios, e tudo que a gente tem direito no Plano de Carreira antigo. E ainda data base e percentual, em janeiro. É tudo pra nós. Bia, PISO É LEI. Que MP é esse que deixa o governo rasgar a Constituição não cumprindo suas leis? E as ações que o sindicato impetrou ? Cadê as decisões? Insisto também que a votação para terminar a greve não pode ser feita em local aberto, mas em local fechado com apresentação de identidade e contracheque. Usemos um estádio de futebol. Mas não pode ser na praça porque o governo é esperto e infiltra pessoas como ocorreu em 2010. Depois que você denunciou no Blog a suspensão das férias prêmio publicou a minha. Nem precisa postar. Obrigada.

Anderson Rodrigues disse...

Continue na luta. Retornei ao sistema antigo e a maioria absoluta de nossa região também (Manhuaçu).Força e coragem.

Maria disse...

Beatriz,
A contratação ilegal de professores substitutos para os alunos do 3º ano é mais uma estratégia falida desse DESgoverno. A maioria dos pais e alunos estão apoiando a nossa greve e não aceitam pessoas sem habilitação, desqualificadas e despreparadas na sala de aula "passando o tempo", "tomando conta" dos alunos. Querem aulas de qualidade, ministradas pelos professores (grevistas) dando continuidade ao trabalho planejado e executado desde o início do ano letivo. Firmes na luta até o PAGAMENTO DO PISO SALARIAL!

Anônimo disse...

Em sua avaliação, você usou o termo "setores da categoria". Você poderia explicar melhor o que você entende como sendo setor de um categoria? Exemplo: efetivo é um setor e designado é outro? ou trabalhador na ativa é um setor e na inativa é outro? ou ASB é um e EEB é outro?
Ou você concebeu setores como sendo grupos de trabalhadores em educação, independente do cargo que ocupam, que pensam e agem politicamente de uma mesma forma?
Por que você apresenta uma avaliação (possivelmente uma avaliação da direção estdual) de que:
- no ínicio do ano "setores" da categoria defendiam a não inclusão do piso na pauta de reinvidicações: (não é verdade! trabalhadores da base e membros de algumas subsedes faziam a leitura de que em fevereiro de 2011 pelo fato do piso ainda ser considerado remuneração total e no dia 23/2 o MEC ter apresentado o irrisório valor de R$1.187 para 40hs era tático exigir do governo de MG um reajuste salarial até que a ADIN 4167 fosse votada. A proposta foi apresentada no Conselho Geral e na Assembleia e nãofoi acatada pela categoria.
- Os que defendem o Piso do MEC fazem isso para desgastar a diretoria. (não é verdade! Os trabalhadores em educação da base e membros de algumas subsedes que fazem a leitura da exigência do Piso do MEC proporcional como uma questão tática e com o objetivo de não fornecer munição política para o governo. Com esse desgoverno de Minas não funciona a linha de pedir mais para ver o que é que vem. Entendem que a correção do valor do Piso e da não proporcionalidade da jornada de trabalho é uma luta para ser empenhada junto ao governo federal).
- E que agora alguns "setores" estão acusando a direção de que pelo fato dela exigir o piso da CNTE ela está diminuindo as chances de vitória. (não é verdade! trabalhadores em educação da base e membros de algumas subsedes alertam para as arapucas e dissimulações do governo).

Cordialmente,
Rômulo

Anônimo disse...

BIA, diga para a secretária que o que está em extinção não è o regime antigo e sim o professor...FORÇA

Anônimo disse...

Acho que merecemos mais que o piso da CNTE, porém, neste momento da luta precisamos garantir O PISO. hoje é o do MEC, depois lutaremos para melhorar este valor lá em Brasília. governo nenhum está pagando o valor maior, não vamos nos iludir com isto. precisamos ter os pés no chão e saber a hora certa de cada batalha.

Anônimo disse...

Ainda que 1 servidor tenha retornado pela carreira antiga, este merece receber o Piso. Portanto, não tem nada a ver olhar quem ficou no subsídio e quem não ficou. Quem ficou que fique com as melhores no subsídio, mas quem optou pela carreira antiga, seja lá a quantidade de pessoas, têm direito de receber o Piso e disso não abriremos mão. GREVE ATÉ O PISO!!!!

Anônimo disse...

Divino-MG

Boa noite Bia,

nós estamos rezando por Você (não só os Servidores da SEE-MG, como também, todo o Povo Mineiro).
Que após a Reunião do dia 16/08 Você poça nos encher ainda mais de alegria e orgulho, por tê-la como nossa representante maior. A clareza com que nos transmite os fatos e a determinação no que faz, lhe torna forte e admirada. FORÇA, FÉ e LUTA, até A VITÓRIA, até a CONQUISTA DO PISO.

Anônimo disse...

Bia,
Fico agoniada quando demora atualizar seu blog. Se pra nós está difícil, imagino pra vc. O desgaste deve ser imenso. Por isso peço que nos unamos em orações por vc, para que Deus preserve sua saúde e dos seus, pela sua integridade física e para que o Criador e Senhor Deus dote vc de sabedoria, discernimento, do dom da argumentação, da clareza de idéias , de proteção e de luz para perceber as armadilhas do inimigo. Deus está conosco: do lado da verdade e dos injustiçados. A VITÓRIA SERÁ NOSSA (GRAÇAS DA DEUS) .
Que todas as forças do bem estejam com vc diante deste novo embate no MP e nas outras frentes desta batalha que, por estar próxima do fim, é a mais dura, dilaceradora e impiedosa, necessitando de que todas as suas forças estejam revigoradas.
Lembre ao MP do principio da isonomia. Seria bem “apropriado” ao governo e ao MP o “esquecimento” deste detalhe. Como ficam os servidores estaduais: dois pesos e duas medidas para a mesma situação? Vai chover processo na justiça quanto a isonomia e quanto ao pagamento por subsídio, depois do julgamento da ADIN 4167. Já tem advogado organizando grupos para acionar a justiça, caso o governo mantenha o pagamento por subsidio. É causa ganha, dizem.
Força! Deus lhe abençoe. Estamos contigo.!
Abraços, kátia

Adão disse...

Bia, o MPE precisa ter a clareza de que, se o governo do estado não tiver dinheiro em caixa para pagar o piso, a união complementará o que faltar. Assim qual o motivo que o governo terá para não pagar o piso?
- Não esqueça desse super detalhe!...
Adão - Ipaba/MG.

Anônimo disse...

Bia, o MPE precisa ter a clareza de que, se o governo do estado não tiver dinheiro em caixa para pagar o piso, a união complementará o que faltar. Assim qual o motivo que o governo terá para não pagar o piso?
- Não esqueça desse super detalhe!...
Adão - Ipaba/MG.

Adão disse...

Bia, o MPE precisa ter a clareza de que, se o governo do estado não tiver dinheiro em caixa para pagar o piso, a união complementará o que faltar. Assim qual o motivo que o governo terá para não pagar o piso?
- Não esqueça desse super detalhe!...
Adão - Ipaba/MG.

Uatevilo disse...

Beatriz, Boa Noite!
Tenho uma dúvida e gostaria muito de seus esclarecimentos. Também estou de greve desde o dia 08 de junho e vou até o fim da mesma. Já tive meus dias cortados e com certeza terei muitos outros. Minha dúvida é o seguinte: sou obrigado por lei a repor os dias parados, visto que já paguei por eles em minha folha de pagamento? Entrei de greve pelo motivo da greve e não tenho disponibilidade para repor estes dias cortados.
Preciso desta reposta para meu fortalecimento e também de outros colegas.

Anderson- Pará de Minas disse...

Cara Beatriz

O governo utilizou notas pagas na imprensa em horário nobre para atacar o movimento nos últimos finais de semana e não gastou um centavo para esclarecer , principalmente aposentados , quanto a opção pelas formas de remuneração .
Este é mais um argumento que poderá ser usado na reunião com o MPE para justificar o número de servidores que permaneceram no subsídio .

Denis disse...

Percebi que o Sindicato tá encurralado pelo Governo. Com apenas 25% de adesão à carreira antiga fica quase impossível negociar. Vamos ver os novos numeros apresentados pelo governo. Pelo que estou sentindo voltaremos à sala de aula sem piso e sem dignidade.

Marly Gribel disse...

Foi um alívio ler este texto! Uma avaliação correta do ponto de vista da realidade: não queremos especulação, queremos a verdade. E pelo que vejo as adesões à greve continuam aumentando e o movimento fortalecendo. Parabéns companheira, estamos contigo - a base do norte lutará para que não ocorra recuos, mas novas adesões.

Lucia disse...

Beatriz,

Por favor, reflita bem: lutemos pelo piso de 1.187,00, que é o reconhecido por lei. É melhor que nada.
Continuo insistindo para que você convide o Professor Euler Conrado para nos representar. Desculpe-me, sei que você nos representa muito bem, mas a presença de um PROFESSOR faria toda a diferença, na minha opinião. Já dei esse palpite e você sequer postou. Quanto mais força e união, melhor para todos nós. Não é hora de pensarmos egoisticamente. Vamos lutar juntos. A união faz força. Se uma cabeça pensa bem, duas cabeças pensam muito mais.
Obrigada e força na luta, Bia.

y disse...

Aqui em Ituiutaba estamos fazendo uma divulgação com os universitários... esperamos que eles se solidarizem conosco e também não respondam às designações.
E além disso essas aulinhas realmente não são atrativas para jovens que precisam receber dinheiro de verdade.Não essa miséria que "vale" uma hora aula!!!
Acho uma grande vitória fazer o governo negociar nos termos do PISO!!!
PARABÉNS COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO!

Anônimo disse...

Beatriz,

Escolas, como a EE Getúlio Vargas,sob direção da Ana, em Venda Nova, têm pedido a designados que assinem termo de compromisso de não-adesão à greve. Isto é coação e fere a lei de assédio moral. Ao que tudo indica, os diretores receberam ordem para que os designados façam este termo de próprio punho e "escondam direitinho" para que ninguém veja. Precisamos denunciar a Metropolitana C por isso. A luta tá forte, o quadro de adesão à greve se expandiu. Para aqueles colegas COVARDES peço que coloquem a "mão na consciência" e passem a refletir sobre a atuação megera que têm tido em nossa greve. Acho muito vergonhoso colegas aceitaram a contra-informação do governo mineiro. Tanto comodismo para ganhar benefícios na luta daqueles que estão fora de sala de aula. Ahh... quem dera aqui fosse como na França... A luta continua, não vamos desistir, mesmo com salários cortados. É hora de deixar de ser avestruz, tirar a cabeça do buraco. Só conseguiremos isso com a unidade. Precisamos nos erguer companheirada!!! Parabéns a todos os profissionais da educação que não se envergaram frente ao terrorismo do governador Antônio Anastasia (corta salário apenas de professores, não cortou de outra categoria que ficou mais de 60 dias em greve).

Abraços a todos.

Eurides

DIARIO DE DIOGO DE VASCONCELOS disse...

Beatriz,
Primeiramente gostaria de parabenizá-la pelo esforço e dedicação em prol dos servidores, mas que infelizmente muitos colegas não reconhecem.
Caso o governo e o sindicato não entrem em um acordo, gostaria de saber se ele (ogoverno) pode continuar pagando diferenetes vencimentos para os professores (subsídio x vencimento básico). E quem optou pelo vencimento ficará no prejuízo durante este tempo?

Um forte abraço!!!!

Maria Inês disse...

Bia,
como sempre você é sábia e determinada.Parabéns!
Em Divino estamos com apoio dos pais e de muitos alunos. A grande maioria de servodpres optou pela carreira e não quer nem ouvir falar em subsídio. Os pelegos que fazem o jogo do governo existem, mas estão na contra mão e sairão deste momento muito queimados. O povo tá de olho neles.
Acredito em você e sei que amanhã o Divino Espírito Santo iluminará seu dia de modo especial.Deus lhe abençoe e guarde de todo mal.
Abraços,
Maria Inês.

Mayk (Teófilo Otoni) disse...

Olá Beatriz,

Estou em duvida sobre minha solicitação de mudança para a carreira antiga. Publica-se no diário oficial? pois tenho procurado a minha e de outros colegas e não tenho achado.

Aguardo resposta.

Um abraço.

Anônimo disse...

Beatriz,
Estou admirada com sua determinação e coragem! É você, na presidência do sindicato, que tem nos ajudado a ficar na greve e fortalecer o movimento.Só voltamos para a sala de aula com o piso! Seja ele do MEC,proporcional ou CNTE!Fora subsídio!

Anônimo disse...

Defendo o meu Sindicato com unhas e dentes, mas se formos derrotados desta vez, depois de tanto tempo, não conseguiremos nos levantar mais.
Por isso, nas negociações, se falarem em subsídio, banana pra eles.

Agora, abram a cabeça e peçam o Piso do MEC, mesmo proporcional e estaremos no lucro.
Vamos negociar o valor de R$1.187,00.

Qual governador em sã consciência iria aplicar um piso que nem o MEC defende ?
Subsídio melhorado?
Nem pensar!!!
Pague o PISO e voltamos.

JOSELAYDE (EICON de Porto Firme)

Anônimo disse...

Olá Beatriz,
Professoras(es) de Minas Gerais,
Bom tarde!

ANALISANDO O ADVERSÁRIO!

Beatriz, peço que veja ou reveja um vídeo da Renata Vilhena, nas negociações com o Sind UTE.
- Estudei o comportamento do Governo e, encontrei na secretária Renata Vilhena a arrogância, o orgulho próprios do NEO LIBERALISMO deste Governo. Ela é o IMPEDIMENTO.
Observe a postura, os jeitos e trejeitos desta Secretária nestas reuniões.
- Percebo que Ela é uma pessoa fria, sem emoções, preparada pelo SISTEMA para desvalorizar as outras pessoas, robotizada e falsa,
Ela é muito perigosa.

COMO NEGOCIAR COM PESSOAS DESTE TIPO?

- Conversando menos, ouvindo mais, tratando todos os assuntos através de documentos.
- Analisando todas as situações, DETALHADAMENTE.
- Estabelecendo prazos para as propostas, contrapropostas e respostas, com ou sem prorrogação dos prazos (AS REGRAS DO JOGO).
- Usar a lei, com argumentos fortes e respaldados na verdade e explicados DIDATICAMENTE.
- Isolar a ansiedade, expectativas imediatas e a pressa.
- Ganhar tempo para ANALISES e jogar a responsabilidade para ELES.
- Argumentação complementar, que o PROBLEMA É NO SISTEMA EDUCACIONAL e, que os educadores são apenas uma das parte PREJUDICADA por este sistema.
- Argumentação complementar de que soluções PALEATIVAS não resolverão esta crise.
- Jamais repassar uma proposta do governo para ser avaliada imediatamente, pela assembleia geral da greve, sempre ganhar um prazo para oferecer uma contraproposta. Isto alivia a pressão.

* Todas as argumentações, propostas e respostas, somente através de documentos.

O GOVERNO NÃO TEM O MÍNIMO INTERESSE PELAS REIVINDICAÇÕES DOS PROFESSORES.

TEMOS QUE TER BONS NEGOCIADORES E PASSAR UMA IMAGEM DO BOA VONTADE DIANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO.
DEVEMOS SER MAIS INTELIGENTES DO QUE ELES.

... E O SOL NASCE NOVAMENTE;
... E A LUTA CONTINUA.

FIRMES NA LUTA, COMPANHEIRAS(OS).

Luzia Gomes. disse...

Beatriz GUERREIRA, que o Espírito Santo continue protegendo-lhe e dando-lhe forças e sabedoria a cada segundo. Você é muito importante para nós.
TARUMIRIM presente na greve.

Costa CP disse...

Costa de CP...
Estamos lutando por nossos direitos contra um governo tirano. No entanto o mais doloroso é a batalha contra nossos próprios colegas que fazem o jogo do governo.
Um abraço.

Anônimo disse...

Números.... mas, e nos designados, que nem ao menos podíamos optar???

Anônimo disse...

BEATRIZ, O sindicato tem que apresentar os numeros de servidores que não tiveram a opção de retorno , que todo mundo foi posicionado no subsidio e os designados também não puderaram optar.Existe uma lei federal e essa lei vale para todos os brasileiros pode ser um milhaõ ou até mesmo uma uníca pessoa ja que temos a opção de escolher piso ou subídio. não importa a quantidade de pessoas que sairam do subsído agora e sim o cumprimento da lei federal.que é nosso direito.

Anônimo disse...

Bia,
Pelo amor de Deus, não vamos ficar brigando pelo PISO da CNTE, o reconhecido é o do MEC.
Força amanhã!

Anônimo disse...

Uma sugestão: corrija os erros ortográficos, como a palavra "notiçia" com ç. Abraços.

vanderléia disse...

Beatriz,

Parabéns por sua atuação!
Mantenha o foco: a greve é pelo piso = vencimento básico e ponto final!
E muito importante como voce ja disse, separar assituações,afinal, designados não puderam optar e ocupantes de cargos comissionados não foram enquadrados no subsidio, portanto, o numero dos que retornaram será muito expressivo. Tem também a questão da carga horária dos dois terços em sala de aula e mesmo que eles argumentem que o piso é 1187,00 e não queiram abrir mão, tudo bem , depois brigamos com o MEC.
No momento o que queremos é ter o PISO implantado no nosso vencimento básico.

Anônimo disse...

Boa noite Beatriz e colegas de luta!
Concordo com os colegas que dizem ser melhor receber proporcionalmente sobre o piso do MEC (R$ 1.1187,00), que receber o famigerado subsídio. Lamento aos que podiam retornar ao regime antigo, mas optaram por permanecer nesse sistema, que engessa e desvaloriza o professor. Agora penso que independente do número de servidores que retornaram a carreira antiga, o piso proporcional ao MEC deve ser pago a todos! Sem exceção! O Governo de Minas não pode tripudiar em cima dos trabalhadores da educação, seja em qual regime estiver esse servidor!
Hoje esou mais comedido... Deve ser a sensação de vitória amanhã!!!
Um abraço a todos!
Prof. Eduardo
B.H.

Beatriz Cerqueira disse...

Prezado Mayk,
o seu pedido precisa ser publicado no Minas Gerais. É o que determina a Lei Estadual 18.975/10.
Abraço,
Beatriz

Anônimo disse...

Cara Beatriz. Muita força e determinação amanhã. Na Assembléia estaremos com você, e pode ter certeza, sem negociação do PISO a greve continua. Não temos mais pressa. Quem tem que ter pressa é o governo. Vamos até o fim. Subsídio é palavra proibida para quem optou pela carreira antiga. Só aceitaremos o Piso, ainda que o do MEC. E outra coisa: gostaria que você esclarecesse à categoria sobre a reposição (ou melhor, não reposição de aulas) pois isso anda gerando dúvidas e já que o salário foi cortado, não vamos repor. Já passamos o aperto nesse mês, nem interessa que o governo venha com nova folha de pagamento. Ele deveria ter respeitado a categoria que luta por lei federal. Não respeitou, já era. Não nos interessa repor. Deixe ele contratar substitutos. Ele pensa que professor está dando em árvores...

professor Miguel disse...

Prezados colegas em greve:
A pressão está muito forte:ponto cortado,dívidas futuras, reposição que significa dupla jornada de trabalho;incompreensão, ira pelo trânsito e pouco apoio da população,categoria subcategorizada estrategicamente pelo governo num claro afronta de inconstitucionalidade, a humilhação salarial e o sucateamento do Ipsemg,desigualdade de tratamento na concessão de direitos em relação a outras categorias do serviço público,o legislativo subserviente ao executivo,o adoecimento, etc,mas o que mais nos subestima é a indiferença do Judicíário, então eu penso que (colegas do comando) que o foco da nossa luta não é o Executivo mas o Judiciário.O foco da nossa luta não é mais cobrar do poder político e seu executivo, pois devemos no mínimo denunciar a falta de autonomia e independência desse judiciário que se comporta tipicamente como nos regimes políticos ditatoriais.A conquista de nossos direitos não passa mais pelo executivo,mas por uma determinação judicial que nos seja favorável e se não for? rabo entre as pernas e direto pra sala de aula? Depois de 60 dias temos alguma estratégia ou força pra lutar contra o leão do judiciário?

rosi disse...

eu desejo toda sorte do mundo á vocês professores que estão lutando,é um direito de vcs siga em frente não desista,vocês podem ,vocês querem e vocês vencerão ,busque forças em deus e tudo vai dar certo vocês vão ver e nós também vamos ver essa vitória......

rosi disse...

estou torcendo por vocês porque em qualquer outro serviço se faz greve e é atendido ,olha que muitos viram o mundo de cabeça pra baixo e conseguem porque não os professores?vocês merecem sim o que estão pedindo ,continuem lutando

Anônimo disse...

Beatriz,gostaria de saber quando sairá a nova lista de professores que entraram na justiça com a ação do piso? Obrigada.MOC

Anônimo disse...

Beatriz, confesso que não acreditava mais no sindicato, mas com sua postura firme e inteligente, resolvendo tudo na justiça e com sabedoria voltei a acreditar.Precisamos de pessoas capazes para nos representar diante deste governo mentiroso e você dá um show de eficiência.Abraços colega e força nesta luta!Moc

Anônimo disse...

Aluno.....
Sou um aluno aplicado,tenho orgulho de meus professores que aderiram a greve,mas,tenho vergonha do despreso que nosso governador está fazendo com os educadores.Será que ele sobrevive com o salário de um educador.Te cuida Anastasia.........As eleições estão aproximando.