sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Audiência CNTE e MEC

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse ao presidente da CNTE, em audiência nesta manhã do dia 12, que a correção do valor do piso salarial profissional nacional do magistério seguirá a lógica da Lei 11.738, porém, que por decisão de Governo, o reajuste só será anunciado em meados de fevereiro, a exemplo do que ocorreu em 2011.

A CNTE tem pressionado o MEC a fazer o anúncio do reajuste do PSPN, uma vez que a Lei do Piso define o mês de janeiro como base para incidência do novo valor.

Desde 2010, o Ministério da Educação assumiu o compromisso de anunciar valores a serem seguidos pelos entes federados como forma de unificar o percentual e o valor de referência nacional, não obstante o critério de reajuste da Lei ser autoaplicável.

Vale lembrar, sobre a questão do valor do PSPN, que a CNTE não concorda com a fórmula de reajuste empregada pelo MEC, pois a mesma atrasa em um ano a atualização real do Piso. Contudo, a sistemática mantém relação com o custo aluno do Fundeb, conforme determina a Lei 11.738, devendo ser assegurado para o ano de 2012 um percentual de 22,22%. Outra questão que diferencia os valores defendidos pela CNTE dos anunciados pelo MEC, diz respeito à primeira incidência do reajuste, que para os trabalhadores refere-se ao ano de 2009, e para o MEC o de 2010.

Diante das controversas sobre o valor do Piso, em 2012, o valor defendido pela CNTE é de R$ 1.937,26 contra R$ 1.450,75 que o MEC deverá anunciar em fevereiro próximo.

Conforme temos acompanhado na mídia, a pressão de governadores e prefeitos contra o percentual de reajuste de 22,22% é grande, razão pela qual a categoria deve manter-se mobilizada para fazer valer esse direito retroativo ao mês de janeiro. A CNTE também acompanhará com atenção os trabalhos no Congresso Nacional, a fim de evitar qualquer outra manobra que atente contra a fórmula de reajuste definida na Lei 11.738.

A luta pela plena e efetiva implantação do Piso é a pauta principal da Greve Nacional da Educação, que ocorrerá de 14 a 16 de março. Os sindicatos filiados também devem aprofundar as estratégias para pressionar os gestores a cumprirem a Lei, ainda que por vias judiciais, em toda sua dimensão. Recentemente, a Apeoesp/SP garantiu, em decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo, o cumprimento imediato da jornada com no mínimo 1/3 de hora-atividade para todos os integrantes do magistério público estadual. A decisão é uma importante jurisprudência para outras ações em níveis estadual e municipal.
Fonte: CNTE

Um comentário:

maria Emília disse...

Beatriz,
Continue de cabeça erguida.
Deus dê proteção física e espiritual a você e toda sua família, Livrando-os de todo os perigos e adversidades da vida, mantendo -os firmes na fé.
Estou rezando para que te dê toda segurança do mundo e retire a angústia de seu coração, trazendo mita confiança dentro de seu peito.Você é iluminada e a sabedoria do Divino Espírito Santo continuará sendo sua companheira.
Peço ainda para que coloque um anjo ao seu lado e de cada um do setor jurídico e do comando de greve.Nossa luta está recomeçando
A verdade que foi dita é o nosso clamor e não pode se transformar em calúnia. Se você não estivesse incomodando eles não teriam tentado te deturpar no site oficial.Eles estão querendo enfraquecer nossa categoria pois estamos incomodando.
Nossa luta é e foi justa.
Quem luta por justiça sofre todo tipo de injustiça pois incomoda as estruturas da classe dominante.
Nossa classe não pode cair neste golpe baixo. A tentativa deste governo , ao tentar atingir sua pessoa é de enfraquecer o sindicato.Já fizeram isto com vários líderes políticos.Se cada companheiro não entender esta artimanha ele terá mais uma vez conseguido atingir seu objetivo sujo.
Este não é o momento de divisão da categoria, mas de união.
Continue com sua alegria , serenidade,competência e fé. Esta será a maior arma contra o inimigo.
Nosso Divino Pai eterno sabe que você e nosso sindicato são nossa voz que clama no deserto.
abraço,
maria emília