Categoria protesta contra demissões de trabalhadores, acidentes fatais, autoritarismo e falta de política de segurança. Haverá concentração na sede da empresa, em BH, pela manhã
Os trabalhadores vão cruzar os braços por 24 horas para reivindicar mudança na política de pessoal da Cemig, marcada por perseguições, demissões de trabalhadores e privilégios para altos cargos. Enquanto um trabalhador da Cemig Serviços recebe de salário R$ 715 líquidos, superintendentes serão contemplados com R$ 300 mil de PLR até 2013.
A categoria cobra uma resposta responsável da Cemig aos acidentes de trabalho graves e fatais envolvendo eletricitários. Há 12 anos a Cemig mantém a média de uma morte de trabalhador a cada 45 dias. A maioria das vítimas trabalhava em empreiteira da Cemig. Este ano, dois eletricitários morreram em decorrência de acidente.
Os trabalhadores reivindicam o debate para uma política coletiva e eficaz de saúde e segurança que preserve a vida, evitando mais tragédias. Mas, ao invés do diálogo, a empresa colocou em vigor, em 1º de março, a Instrução de Pessoal nº 8.3. O decreto pune os trabalhadores com advertências e até demissão. Para os gerentes da Cemig não é prevista a pena de punição com demissão.
A paralisação também denunciará irregularidades na Cemig Serviços. Seis eletricitários que fizeram concurso público receberam a carta de demissão em menos de um mês, sem qualquer justificativa.
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