terça-feira, 28 de maio de 2013

Governo que abandona professor doente



                                   

De acordo com a reportagem publicada pelo Jornal Hoje em Dia, mais de 63 mil servidores da educação foram afastados por problemas médicos. Os números revelam a crise da profissão em nosso estado e a situação do adoecimento da categoria.

 

O governo do estado não tem política de acompanhamento dos servidores que adoecem. As denúncias, feitas pelos servidores ou pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), sobre violência no ambiente escolar, relações de autoritarismo de cargos de chefia e mesmo desrespeito no atendimento de perícia médica, não são apuradas.

 

Não há política de adaptação e acompanhamento do servidor em ajustamento funcional. Desde janeiro de 2011, o Sind-UTE/MG tenta discutir com a atual Secretária de Educação a situação dos servidores em ajustamento funcional. As duas Resoluções de quadro de escola feitas por ela, considera o servidor em ajustamento funcional como um servidor sem restrições médicas para a organização do quadro de pessoal das escolas. A Secretaria até a presente data, não respondeu esta demanda para o Sindicato.

 

O nível de descaso é tamanho que a Secretaria, em visitas às Superintendências Regionais de Ensino, está anunciando aposentadorias compulsórias para quem está em ajustamento funcional, causando mais instabilidade para o profissional já com problemas de saúde.


Quando a Secretaria é questionada, como foi pelo Sindicato, em reunião realizada no dia 27 de maio, simplesmente não aceita discutir o assunto. O governo do Estado pune o servidor que adoece. Se ele é professor, perderá a extensão de jornada e, a cada ano de licença, atrasa por igual período o reconhecimento de títulos de formação acadêmica que o professor tenha para o desenvolvimento na carreira.

 

Além disso, o Governo tem a prática de culpar o profissional da educação pela sua situação de adoecimento e pelas agressões físicas que sofre no interior da escola, como em recente manifestação, por meio de ação ajuizada por uma professora contra o Estado, por ter sido agredida fisicamente.

Confira a reportagem do Jornal Hoje em Dia
http://www.hojeemdia.com.br/minas/problemas-de-saude-afastam-quase-64-mil-professores-do-trabalho-em-minas-1.128501

Um comentário:

Anônimo disse...

Concordo com vc a situação está dramática mas, não podemos falar ,nem questionar nada,pois somos punidos além do fato q estamos com dificuldade p trabalhar.Me aposento no final do ano com um miserável salário ,só não passo necessidades pois fui aposentada pelo inss,pois trabalhava como professor no municipio.Me cortaram o q podia .É essa a situação de quem está em ajustamento.Que bela educação q temos. Não posso me identificar,mas moro no Alto Paranaíba .