De acordo com a reportagem publicada pelo Jornal Hoje em
Dia, mais de 63 mil servidores da educação foram afastados por problemas
médicos. Os números revelam a crise da profissão em nosso estado e a situação
do adoecimento da categoria.
O governo do estado não tem política de acompanhamento dos
servidores que adoecem. As denúncias, feitas pelos servidores ou pelo Sindicato
Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), sobre
violência no ambiente escolar, relações de autoritarismo de cargos de chefia e
mesmo desrespeito no atendimento de perícia médica, não são apuradas.
Não há política de adaptação e acompanhamento do servidor
em ajustamento funcional. Desde janeiro de 2011, o Sind-UTE/MG tenta discutir
com a atual Secretária de Educação a situação dos servidores em ajustamento
funcional. As duas Resoluções de quadro de escola feitas por ela, considera o
servidor em ajustamento funcional como um servidor sem restrições médicas para
a organização do quadro de pessoal das escolas. A Secretaria até a presente
data, não respondeu esta demanda para o Sindicato.
O nível de descaso é tamanho que a Secretaria, em visitas
às Superintendências Regionais de Ensino, está anunciando aposentadorias
compulsórias para quem está em ajustamento funcional, causando mais
instabilidade para o profissional já com problemas de saúde.
Quando a Secretaria é questionada, como foi pelo Sindicato, em reunião realizada no dia 27 de maio, simplesmente não aceita discutir o assunto. O governo do Estado pune o servidor que adoece. Se ele é professor, perderá a extensão de jornada e, a cada ano de licença, atrasa por igual período o reconhecimento de títulos de formação acadêmica que o professor tenha para o desenvolvimento na carreira.
Além disso, o Governo tem a prática de culpar o profissional
da educação pela sua situação de adoecimento e pelas agressões físicas que
sofre no interior da escola, como em recente manifestação, por meio de ação
ajuizada por uma professora contra o Estado, por ter sido agredida fisicamente.
Confira a reportagem do Jornal Hoje em Dia
http://www.hojeemdia.com.br/minas/problemas-de-saude-afastam-quase-64-mil-professores-do-trabalho-em-minas-1.128501
Um comentário:
Concordo com vc a situação está dramática mas, não podemos falar ,nem questionar nada,pois somos punidos além do fato q estamos com dificuldade p trabalhar.Me aposento no final do ano com um miserável salário ,só não passo necessidades pois fui aposentada pelo inss,pois trabalhava como professor no municipio.Me cortaram o q podia .É essa a situação de quem está em ajustamento.Que bela educação q temos. Não posso me identificar,mas moro no Alto Paranaíba .
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